25.06.2011
História real. Eugene O´Kelly, alto executivo da KPMG, 54 anos, recebe notícia de que morrerá em seis meses, de um tumor inoperável. Em pouco mais de três meses morre. Contador metódico decide planejar o resto de sua vida para ter o maior número de “momentos perfeitos” possíveis, como nunca tivera na vida até então. Decide fazer a despedida de todos aqueles que lhe importam imaginando círculos: 1º esposa 2º filhos 3º amigos próximos 4º amigos da vida toda 5º amigos adquiridos na vida profissional 6º pessoas que compartilham experiências ou paixões por isso são amigos que enriqueceram a minha vida e eu a vida deles; começando do 6º para o 1º círculo. Decide ter uma morte o mais consciente, tranqüila e com boa transição para outro plano quanto possível. No decorrer do livro uma passagem importante é quanto à agua. A água como fonte de tranquilidade, meditação e alcance de outro estágio, e como passagem, transição.
No último capítulo, que é escrito pela esposa, reconhece que nem todos podem fazer o que ele fez para ter uma morte serena, por diversos motivos, especialmente, porque no caso dele havia condições financeiras, e demonstra que por mais que a gente tente esquadrinhar as nossas despedidas ainda vivo, no caso de uma morte premente, sempre vai faltar, na relação com alguém, um pouco mais de tempo. Talvez a principal mensagem, que é usual nos livros que retratam essas situações, é que é possível mudarmos a nossa forma de viver para encontrar algo que parece estar próximo, mas que o fazemos distante: os momentos perfeitos. O significado que poderíamos dizer sobre esse momento é concentrar a energia em algo positivo, para você e para os outros, tornando-o absolutamente um dos melhores momentos de sua vida, um dos momentos que você vai se recordar, que vai ficar na sua lembrança para sempre, em qualquer lugar que você esteja.