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Mensagem e Lembrete

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Hoje, dia 23.01, continuaremos dedicando à memória de Carol, editando uma série de mini crônicas denominadas Amor, Bondade, Alegria e Amizade.

Permanecemos com as mensagens da Ingrid :

Por Ingrid Gomes

"Assim que cheguei ao Santa Cecilia em 2004, conheci várias pessoas, uma delas foi a Carol. O tempo foi passando e cada vez mais ela se tornava uma pessoa especial para mim até que ela se tornou uma irmã onde sabia que podia confiar plenamente. Passamos por muitas coisas juntas: alegrias, tristezas, erros e acertos, aprendizados...Em 2010, sabia que ela tava doente, mas não pensei que fosse algo sério, pensei que ela já estaria bem logo. No final do ano, ela não pode dançar no festival, a gente continuou se falando; no dia 5 de janeiro, falei com ela normalmente, a convidei para sair, mas ela disse que não queria, havia ganhado a cachorrinha, disse também que estava tudo bem, mas ainda estava doente. Depois disso não tive mais contato, até que no dia 15 de janeiro, eu entrei no computador, vi o Orkut dela...E vi mensagens dedicadas a ela...Demorei muito tempo para acreditar, depois de um tempo, eu comecei a entender. Até hoje a Carol tem lugar no meu coração, onde permanecerá para sempre: as boas lembranças, os bons momentos...Simplesmente tudo que vivi com ela.

"A vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração" Charles Chaplin

"Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam, mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossas vidas e nos marcam para sempre" Cecília Meireles

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alegria

alegria
arte: prodigiosdoamor.blogspot.com

amizade

amizade
arte: rebecaamorim.blogspot.com

Bondade

Bondade
arte: padom.com.br

Amor

Amor
Arte: flores.culturamix.com

Visite os Livros Virtuais e leia os textos!

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Espaço das Bonecas: Desenho Juliana, aos 10 anos. Quem tiver a sua história e desenho, mande pra o blog.

Filosofar! (I)

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Filosofar! (I)

Crônica da Semana: 14 a 20.08.2011

Será que dá para discutir filosofia num shopping?

Aproveitando um fim de semana especial, em que na segunda-feira um irmão estaria defendendo tese de doutorado em Medicina, foi possível revisitar a capital brasileira, Brasília, sob a ótica de uma das filhas, a qual não conhecia ainda a cidade.

O sábado foi cheio, desde logo de manhazinha, na chegada ao aeroporto até estacionar para o lanche, antes do boliche, às sete da noite, num shopping, próximo a uma das cidades satélites da capital.

Primeiro um belo café da manhã na casa do irmão doutor, com direito a pão de queijo feito pela D. Neném, o que já pagou a viagem. Depois, ao lado também dos pais – que vieram igualmente para assistir à defesa de tese -, um belo passeio pelo Lago Sul, visita a ermida Dom Bosco, idas e vindas pela ponte JK, Palácio da Alvorada e almoço num dos grandes restaurantes com comida regional.

À tarde, agora somente pai e filha, sob um sol escaldante, várias paradas no eixo monumental: Congresso Nacional, Catedral, Torre de TV (ainda bem que a filha não quis subir à torre), fonte da Torre, e só - por desejo da filha, é claro.

Depois, de volta ao lago, uma breve visita ao Pier 21 e ao Pontão, e já à tardinha não teve jeito de não ir bater ponto no Parqshopping (no Guará) e para satisfação da filha comer um MacDonald.

Após aboletar-se numa mesa, aguardando a filha que estava na fila do sanduiche, o dia estafante não diminuiu a percepção do olhar e ouvido atentos. Na mesa ao lado, filho (quase 20 anos) e mãe (pouco menos de 40) conversam. O filho fala de filosofia.

Não se ouve os nomes de Sócrates, Platão, Aristóteles ou outros e muito menos alguma coisa sobre a leitura de “O mundo de Sofia” ou sobre as perguntas e expectativas de respostas que o ser humano sente também tanta necessidade além de se alimentar, tais como: Quem somos? De onde viemos? Por que vivemos? Mas, no entanto, é perceptível compreender que a conversa permeia esse universo: a terra é um planeta insignificante no universo; se formos considerar outras galáxias, nós somos um grãozinho de nada; por que então tanta guerra, tanta necessidade de ser o maior?

Na chegada da filha à mesa, um comentário: eles estão falando de filosofia! O “dar de ombros” da filha é como um balde de água fria naquele dia longo, mas desperta para a realidade do que talvez sempre aconteça quando se fala em filosofia: “e daí?”. Assim, nesse contexto, vem à mente aquela pergunta colocada no início da crônica.

Certamente, na média, a resposta à pergunta seria: “ora, filosofia barata se discute em qualquer lugar, até mesmo num shopping”, como algum amigo falou há muito tempo atrás, quando o assunto permeava nosso bate-papo semanal.

De fato, por que um local poderia ser empecilho para se conversar sobre um tema tão importante para a humanidade?

A imagem do filho conversando com a mãe sobre questões filosóficas, no burburinho de uma sala de alimentação de um shopping de uma cidade satélite de Brasília, ao sabor de um macdonald, possivelmente usando uma bermuda, camisa e tênis com a logo da Nike, com um telefone “xing ling” – importado – da China ainda provoca reflexões.

Alguma coisa parece não estar combinando direito!

Alci de Jesus

Coméntario

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sábado, 23 de abril de 2011

Audioteca Sal e Luz: 2.700 áudios de Livros disponíveis para Cegos

Hoje, 23 de Abril, é o Dia Nacional da Educação de Surdos.

Apesar de ser um dia relacionado a Surdos, geralmente também lembramos os Cegos. Daí, a mensagem de um email, do colega Mário Fraga, pedindo para divulgar o trabalho da Audioteca Sal e Luz é superimportante. Reproduziremos o teor logo abaixo.

A audioteca possui 2.700 livros em áudios que podem ser enviados a pessoas com deficiência visual. O importante é a divulgação. Não é necessário dinheiro, mas DIVULGAÇÃO.

Se você conhece algum cego ou alguém que trabalha com cegos passe a informação. Procure o site  http://www.audioteca.org.br/catalogo.htm e veja os nomes dos livros falados disponiveis.
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Caros amigos
Venho por meio deste e-mail divulgar o trabalho maravilhoso que é realizado na Audioteca Sal e Luz e corre o risco de acabar.
A Audioteca Sal e Luz é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos,que produz e empresta livros falados (audiolivros).

Mas o que seria isto?
São livros que alcançam cegos e deficientes visuais, (inclusive os com dificuldade de visão pela idade avançada) de forma totalmente gratuita.
Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas
corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.

E agora, você está se perguntando: O que eu tenho a ver com isso?

É simples. Nos ajude divulgando. Se você conhece algum cego ou deficiente visual, fale do nosso trabalho. DIVULGUE!

Para ter acesso ao nosso acervo, basta se associar na nossa sede, que fica situada à Rua Primeiro de Março, 125- Centro. RJ.
Não precisa ser morador do Rio de Janeiro.

A outra opção, foi uma alternativa que se criou face a dificuldade de locomoção dos deficientes na nossa cidade. Eles podem
solicitar o livro pelo telefone, escolhendo o título pelo site, e enviaremos gratuitamente pelos Correios.

A nossa maior preocupação reside no fato que, apesar do governo estar ajudando imensamente, é preciso apresentar resultados. Precisamos atingir um número significativo de associados, que realmente contemplem o trabalho, se não ele irá se extinguir e os deficientes não poderão desfrutar da magia da leitura. Só quem tem o prazer na leitura, sabe dizer que é impossível imaginar o mundo sem os livros...

Ajudem-nos, Divulguem!
Atenciosamente,

Christiane Blume - Audioteca Sal e Luz
Rua Primeiro de Março, 125- 7. Andar
Centro- RJ. CEP 20010-000
Fone:    (21) 2233-8007  (21) 2233-8007   (21) 2233-8007  (21) 2233-8007      (21) 2233-8007  (21) 2233-8007 (21) 2233-8007  (21) 2233-8007

Horário de atendimento: 08 às 16 horas
http://audioteca.org.br/noticias.htm

sexta-feira, 22 de abril de 2011

eBooksbrasil: sensacional, você não pode deixar de ver!

Foi adicionado no blog, na página inicial, no campo "Sites de Livros e outros babados para download gratuito", o link do eBooksbrasil. Colocamos o link dos livros que poderão ser baixados no formato pdf, que compreendemos ser o de maior utilização pelos leitores.

A classificação dos livros na página é por Autor / Obra. É mais um site em que você pode ter acesso a algumas obras interessantes. Boa leitura.

domingo, 17 de abril de 2011

Rita Josina, Presidenta da AFBNB, e duas referências de livros

Quero compartilhar com os amigos do blog duas boas referências:

a) indicação do livro :"1001 livros para ler antes de morrer “ Peter Boxall", confira no link:

http://www.portaldaliteratura.com/livros.php?livro=4048

b) sugestão de agenda: 26/04/2011- Lançamento do livro de Gláucia Lima "Sonho: uma percepção da Verdade", detalhes no link:

http://www.oboe.com.br/arquivos/informe/CC.pdf

sábado, 16 de abril de 2011

Bibliotecantarolar Afbnb: Resenha do CD Gerações, de Kiko Chagas, feita pelo Rodrigo Maia Santos

A resenha do Rodrigo, que mora em Vitória da Conquista, Bahia, Brasil, sobre o CD Gerações, de Kiko Chagas, já está no Bibliotecarol. Parece ser bem interessante o CD. Valeu, Rodrigo. Você disse que faria e fez. Abraço, 
 

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Texto XIII: Quando meu pai fizer 50 anos – 2ª Parte

E, realmente, ninguém esquece nenhum aniversário na família. Bem, não é tanto assim. Não dá para lembrar o aniversário de todo mundo.
O meu avô, para não esquecer, coloca o dia do aniversário dos filhos, netos e pessoas conhecidas, que são muito amigas, como noras, por exemplo, no calendário do ano, aquele que geralmente fica em cima da mesa, na sala.

- É que eu estou com a memória fraca e daí a gente não esquece!

Geralmente, em quase toda família, pelo menos é o que as amigas dizem, sempre tem uma tia, que não precisa ser aquela “que ficou pra titia” - como diz o ditado - que faz o papel de informar sobre os aniversários.

Meu pai, que antigamente não se importava muito em saber os aniversários dos sobrinhos, porque ele só lembra o dos irmãos, sempre recebe uma ligação do meu avô ou dessa tia, informando que num sei quem está fazendo ou vai fazer aniversário.
Isso já é tão certo pra ele que se o meu avô ou minha tia não avisam, não tem jeito, ele dá uma bronca, como se não tivesse nada a ver com o esquecimento.
- Poxa vida, mas por que vocês não me avisaram.
E daí, assim que sabe, ele liga para dar alguma desculpa esfarrapada, dizendo, às vezes, coisas que não aconteceram somente pra que não pensem mal dele por ele ter esquecido a data sem nenhum motivo. É que aniversário é como se fosse uma coisa sagrada, mesmo a gente sabendo que o importante é o relacionamento no dia a dia.
Por isso que em nossa casa, aí é verdade mesmo, ninguém esquece o aniversário um do outro. A gente já sabe a ordem, e assim é mais fácil não esquecer. Além de que meu pai e minha mãe não esquecem de jeito nenhum.
Na verdade, como tem aquela regra dos 12 anos, depois que minhas irmãs passaram dessa idade, o meu aniversário é o mais importante na casa.
E a gente percebe tanto amor dos pais pra realizar o aniversário, que sente uma coisa boa no coração. Parece que eles estão prestes a explodir de emoção de tanta vontade de fazer com que a gente fique feliz. Não importa se passa um pouco do orçamento ou se não vieram todas as pessoas que foram chamadas; não importa se alguém ficou chateado porque não gostou tanto das lembrancinhas ou se o filho da vizinha caiu e machucou um pouco a boca; o que importa é se a filha se divertiu.
Se a felicidade da filha é porque ganhou muitos presentes, não importa. Se a alegria é porque aquele menino que a filha gosta veio à festa, também não importa. Se o contentamento é porque as amigas gostaram e todas vão falar bem da festa no colégio, também não importa.
O melhor retrato de tudo é quando chega o final da festa e já no apartamento, o pai da gente encosta-se ao beiral da porta do nosso quarto e fica olhando, mesmo que por poucos segundos, a gente abrir os presentes, com aquele sorriso largo, estampado no rosto.
Os pais pensam que a gente não percebe, mas a gente vê e sente um pouco o gostinho do que eles estão sentindo. É como se toda a alegria que a gente sente, eles também sentissem. Essa é uma sensação gostosa. Esse sentimento marca fundo o pensamento da gente.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Bibliotecantarolar: Modelo de Resenha de Livro

Veja a resenha elaborada pelo Sr. Waldir Farias Freitas, da AABNB, de Fortaleza, Ceará, Brasil, sobre o livro "Coletânea de artigos publicados na "Revista Maranhense: Artes, Ciências e Letras"".

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Texto XIII: Quando meu pai fizer 50 anos - Introdução

Um aniversário sempre é visto como algo superimportante. É sempre legal também porque é um dia que tem comidas especiais ou pelo menos diferentes de qualquer outro dia. Se for um aniversário para comemorar com a família completa e não só a nossa família, aí é que é legal.
Meu pai sempre gosta de comemorar aniversários. Ele é do tipo que gosta de festa, de ver as pessoas reunidas, conversando. A gente vê que a preparação da festa e até a própria festa dá um trabalho danado, mas ele parece se sentir bem.
Desde que éramos novinhas, todo ano tinha festa na nossa casa ou, então, em algum restaurante ou clube. Algumas vezes era numa dessas casas apropriadas pra festa. Não era Buffet, não. Nestes lugares que começaram a aparecer nos shoppings, por exemplo, onde têm de tudo, inclusive comidas e bebidas, mas, principalmente, brinquedos para as crianças.
Uma festa de aniversário sempre dá um pouco trabalho. Meu pai sempre começa perguntando quantas pessoas a gente vai chamar.
- Você vai chamar todo mundo do colégio? Quantas pessoas do prédio você acha que vão vir? Eu tenho que saber pra fazer os convites!
Geralmente, os convites são feitos pelo meu pai mesmo. Ele é que faz a arte e que imprime. A reserva do salão e tudo que vai ter de estrutura na festa também é com ele: os balões, a decoração, os brinquedos, qual vai ser a comida.  
O tema do convite não, isso é com minha mãe. Minha mãe, por sinal, fica com a parte mais sentimental. Selecionar as fotos pra fazer algum vídeo é com ela. Pensar numa lembrancinha, que é relacionada ao tema, também é da sua responsabilidade. E ir comprar tudo que for necessário, relativo ao que vai dentro do saquinho da lembrancinha, só ela pode fazer. Ela sabe quais são as balas e guloseimas que o pessoal mais novo gosta.
Uma coisa engraçada que tem na minha casa é que festa pra criança já tem data marcada para terminar.
- Vai aproveitando porque depois de 12 anos não tem mais festa, só a de 15 anos.
Mas isso não parece ser verdade porque ano a ano, no dia do aniversário da irmã mais velha, que já tem muito mais de 12 anos, sempre tem alguma coisa. Às vezes, é um juntar só com a família, outras vezes sai para comer pizza com as amigas.
- Eu disse que não vai ter festa, mas lembrar do aniversário, isso tem sim.

terça-feira, 12 de abril de 2011

BUSCA DO CONHECIMENTO, por Bené Nunes - poesia

O companheiro Bené Nunes, representante da Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil - AFBNB, Agente de Desenvolvimento, da Agência de Januária do BNB, em Minas Gerais, encaminhou sua contribuição à Bibliotecarol com esta linda poesia. Quiçá possamos musicá-la para compor o CD Bibliotecantarolar. Clique no link para ver a poesia.

BENÉ NUNES

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Bibliotecantarolar na 39ª RCR: Modelo para resenha de DVD

Caros representantes da Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste - AFBNB que participaram do Espaço Lúdico de Convivência e Leitura na 39ª Reunião do Conselho de Representantes da AFBNB, nos dias 01 e 02.04.2011, em Fortaleza-Ceará.

O modelo de resenha dos DVDs que foram disponibilizados no Espaço Lúdico já está na página do Bibliotecarol.

domingo, 10 de abril de 2011

Bibliotecantarolar na 39ª RCR: Modelo para resenha de CD

Para os representantes da Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste que participaram do Espaço Lúdico de Convivência e Leitura na 39ª Reunião do Conselho de Representantes da AFBNB, nos dias 01 e 02.04.2011, em Fortaleza-Ceará:

O modelo de resenha dos CDs que foram disponibilizados no Espaço Lúdico já está na página do Bibliotecarol.

Texto XII: Exercício sempre é bom – Parte Final

É verdade que a gente não gosta quando se acha assim meio com uns quilinhos a mais. Parece que todo mundo está reparando. É como se aqueles quilinhos a mais fossem percebidos por todo mundo e que todos estivessem olhando pra gente só por aqueles quilos a mais. E o espelho nessas horas é cruel.

- Poxa, olha só como estou mais gorda, não tinha isso aqui antes!

A gente ouve o pessoal mais velho falando que tal pessoa fez operação e por isso está com uma barriguinha de tanquinho e que a pessoa ficou bem mais nova e que a auto-estima melhorou. E deve ser verdade mesmo. É bom a gente se olhar no espelho e ver que se está bonita. E a gente fica olhando, pra ver como está de frente, de lado e também de costas.

- Está legal!  E aí mãe, está legal?

Mas não é preciso ficar como algumas pessoas que ficam doentes só porque estão um pouco além da conta na balança. Não é porque a pessoa está meio gordinha que a gente não vai gostar dela. Se a gente gosta não é porque é magra e bonita. No colégio, quem mexe com a nossa “best friend” só porque ela é gordinha a gente defende, como se fosse qualquer outra.

- Não chama a Marta de gordinha na minha frente não, ouviu? Respeita, deixa de ser... (idiota, imbecil – em pensamento).  

Tem umas pessoas que não se tocam com os outros. É por isso que muita gente não pode nem ser um pouco gordinha, como gostaria se comesse como desejasse.

Meu pai, que é hipertenso, segundo ele, por que os pais também são vive chamando pra brincar de fazer exercício. E fica ensinando uns passos de uma luta marcial que ele aprendeu quando era jovem: aikidô.
É legal, a gente sua e ao mesmo tempo brincar com os pais da gente sempre é bom.

E o mais interessante é que a gente às vezes se pega reproduzindo algumas coisas ligadas a exercício e saúde, sem perceber.

- D. Sandra, a senhora está meio gordinha. Tem que fazer exercícios!

D. Sandra não vai fazer exercício porque na televisão e em qualquer lugar todo mundo só fala em ficar sarada, bonita e com tudo durinho.

- D. Sandra tem que fazer exercício, porque exercício sempre é bom!  

- Pode deixar, já estou andando com as secretárias aqui do prédio.

sábado, 9 de abril de 2011

8 dicas preciosas para quem quer escrever um conto! Por Kurt Vonnegut

Até o final do mês de abril ainda há a possibilidade de participar de alguns concursos literários. Não deixe de analisar a possibilidade de sua participação no link do Ser_Encontro.

No blog Livros e Afins, em postagem de hoje, um texto legal do blog do André Forastieri quanto a dicas preciosas para quem quer escrever um conto.

Veja parte do texto transcrito, com pequenos ajustes na parte inicial e final, na pagina dos Concursos Literários.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Bibliotecantarolar na 39ª RCR da AFBNB - dias 01 e 02.04.2011, em Fortaleza - Ceará

Nos dias 01 e 02 de abril, aconteceu em Fortaleza-Ceará-Brasil a 39ª Reunião do Conselho de Representantes da Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste - AFBNB. O blog Ser Encontro teve a satisfação de, durante o evento, realizar um Espaço Lúdico de Convivência e Leitura (ESCOLE) e um momento Bibliotecantarolar. No espaço lúdico, com o apoio do CCBNB, foram disponibilizados, com o compromisso de escrever resenhas, cerca de 160 itens, entre Livros, CDs e DVDs. No Bibliotecantarolar, que objetiva o compartilhamento de livros (lidos, considerados bons e em bom estado de conservação), participaram 14 pessoas, e espera-se que o próximo evento conte com muito mais representantes participando.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Cinco dicas para escrever melhor

Agora, só faltam 23 dias para quem quiser concorrer aos Concursos Literários com prazo até Abril de 2011.

Hoje, para não esquecer que Ler e Escrever nunca é D+ vejam o que diz o site Websinder. É meio motivacional, mas bem interessante se o  nosso objetivo aqui é promover a Leitura e a Escrita.

10 dicas dos mestres para escrever melhor

Só temos 24 dias para concorrer aos concursos literários com prazo até abril. Na página Concursos Literários você tem mais informações.

Para incentivar a todos, repasso o artigo abaixo retirado do blog "QueroTerUmBlog.com!". Acho que vai dar alguma inspiração na hora da transpiração. As dicas foram adaptadas para a escrita diária em blogs mas são importantes também no contexto da elaboração do seu conto e crônica.

10 Dicas dos Mestres para Escrever Melhor

O blog Pick The Brain trouxe uma lista com 10 dicas dos mestres para escrever melhor. Traduzo e adapto para o seu proveito. Creio que estas dicas serão úteis na redação diária de seu blog.

Texto XII: Exercício sempre é bom – 2ª Parte

 E não deixa de ser verdade: quando alguém chama outro por um diminutivo, já está chamando de baixinha. Da mesma forma se usa o aumentativo quando a pessoa é grande: ei! Renatona?
Meu pai sempre diz que quando ele fala pra gente pensar nesta questão de altura é porque todo mundo tem uma curva de crescimento e você pode chegar a uma altura mínima e máxima, e que a gente deveria buscar ficar o mais próximo da altura máxima.

- Você não vai ficar alta minha linda! E não é que ser alta é bom, mas se você tem uma curva em que você pode crescer um pouco mais, fazendo um pouco de exercício e se alimentando bem, por que não?

A irmã mais alta, já está tão alta, que não quer mais crescer. Faz pelo menos um ano que ela malha, mas não quer ficar mais alta, diz que já está numa altura boa, e que cansou de usar sandálias baixas e ficar olhando as pessoas por cima. Definitivamente, não quer crescer mais.

- Olha! Este ano eu não cresci nadinha!

Realmente, ela sempre fez muito exercício. Meu pai diz que desde criança ela já tinha um tipo pra crescer muito. Mas fazia de tudo: corria, pulava, andava de bicicleta, jogava bola direto, fazia futebol de salão na escola, participava das corridas de atletismo nos jogos estudantis, praticava basquete.

De certo modo, ter uma altura na média é bom. Às vezes, a gente vê cada pessoa tão baixa, que logo pensa:
- Ainda bem que já passei dessa altura.
Na verdade, a gente vê umas mulheres bem baixinhas com filhos tão grandes, que não consegue entender. Por um lado é bom, porque quer dizer que ser baixo não atrapalha em nada em ter uma filha que vai “ser normal”. E também não impede da gente encontrar uma cara metade, o que também é muito agradável.
E também a gente vê umas pessoas muito gordas, já passando um pouquinho da conta. Nessas horas, a gente pensa que um pouco de exercício ia ajudar. As crianças, que são ingênuas, não perdoam:
- Tu é gordo?

terça-feira, 5 de abril de 2011

Texto XII: Exercício sempre é bom - Introdução

 Todos os dias o meu pai acorda às 6 h. Depois do ritual de chamar as filhas para se arrumarem e de preparar a mesa do café, se for uma segunda-feira, ele veste o seu calção de banho, a sua camiseta, que parece ser de um tamanho bem menor do que o necessário e vai fazer os exercícios, começando na varanda.
Ele diz que aprendeu essa rotina quando estava servindo ao exército, no final de 70. Apesar de ele não ter gostado de servir ao exército, pelo que o meu avô conta, ele aprendeu que fazer exercício sempre é bom, e não perdeu esse hábito desde aquele tempo.
O avô por parte de mãe também fazia exercícios. Lá na casa dele tem uma escada e de vez em quando, ao passar por lá para ir à praia, a gente o via, também com calção de banho e uma camiseta branca, fazendo exercícios, subindo e descendo as escadas.
Lá em casa, agora, das quatro filhas, duas fazem academia. A minha mãe vive dizendo que precisa fazer exercícios, que necessita fazer musculação, mas toda vez que ela tenta, não consegue. Ela é muito atarefada e se cansa tanto no trabalho, que não tem tempo e coragem pra enfrentar uma sessão de musculação.
Na escola, as aulas de educação física são mais uma brincadeira gostosa do que algo chato. A gente fica correndo na brincadeira e nem percebe que está fazendo exercício.
Depois, quando a gente está um pouco maior, a gente já pensa em fazer vôlei, basquete ou, então, o que acho mais interessante, dança.
- Filha, você pode fazer dança, não tem problema, mas eu gostaria que você fizesse basquete, porque aí você podia crescer um pouco mais!
Realmente, às vezes, as pessoas não têm tipo pra crescer muito, não. Alguns vão ficar baixinhos. E geralmente, como diz minha mãe, quem é baixinho, tem as pernas grossas e uma bunda grande.
Mas o que é que tem demais em ficar baixinho? Meu pai, quando a gente vai à casa do meu avô, fica tirando brincadeira.
- Filha, você só não pode ficar menor do que o seu avô, isso não!
No colégio, quem é baixinha sempre ganha algum apelido. Às vezes é um diminutivo que é ligado ao nome. Daí, Renata vira Renatinha; depois Natinha; depois Tinha.
E o interessante neste tipo de tratamento é que parece carinhoso. Só que às vezes, às pessoas usam de forma pejorativa: “sua, sua baixinha”.

Texto XI: Quem dança os males espanta - Parte final

Enfim, chega o dia da apresentação. Na noite anterior quase não se consegue dormir direito, só pensando no que vai acontecer no dia seguinte. Antes que meu pai entre no quarto pra fazer o primeiro chamado, parece que o subconsciente já está sabendo:

- Já tô acordada pai!

No banho, em casa, antes da apresentação, passa pela cabeça uma série de imagens: todos os passos, a música, as marcações, onde vão estar cada uma das meninas, o olhar da professora e a sua voz:

- Meninas! Agora é com vocês, não se preocupem! Vocês estão preparadas, se divirtam, dancem!  

A roupa está linda, tudo foi muito bem organizado. Ao chegar ao local do evento, os pais fazem questão de ir até a porta da sala que é utilizada como camarim, onde as meninas se vestem e fazem as pinturas, dão os retoques finais.

- Filha, você está linda! Nós vamos ficar do lado esquerdo do teatro e filmar tudo.

- Tá bom, vão, vão!

Nessas horas, parece que a gente quer se livrar dos pais; parece que eles deixam a gente ainda mais nervosa. Mas também é legal, porque a gente percebe o carinho deles. É legal ver os pais das meninas chegando com o mesmo sentimento dos nossos pais.

O tempo passa devagar até chegar o nosso ato. Todas as meninas estão prontas e também ansiosas.

- Agora são vocês! Vamos, vamos!

E aí quando a música começa a tocar e a gente entra no palco é maravilhoso. Mesmo que a gente fique orientada pelo tempo e movimento da menina do lado e que não dê aquele sorriso e desenvoltura de quem é bem mais experiente, a gente fica leve e contente, e dá até para em algum momento ver os pais, sorrindo alegres.

Essa sensação é imensa e o tempo parece que foi transformado e que cada minuto é uma eternidade. Ao final, o despertar com os aplausos é sensacional.

- Filha, foi lindo, lindo. Você esteve ótima!

Não há nada melhor do que isso. Nem que o pé tenha doído muito por ter pisado em falso ou então que se tenha uma febre, como estava febril uma menina no terceiro ato. Naquele momento a gente tem a exata compreensão de que nada poderia nos deter de fazer a apresentação, nada seria mais importante. Neste momento a gente pode dizer que quem dança os males espanta, pelo menos por um bocadinho de tempo.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Texto XI: Quem dança os males espanta – 2ª Parte

E parece que é isso mesmo. Quando a gente está dançando as coisas mudam e parece que uma energia penetra no nosso corpo. Dá vontade de sorrir, de não parar de dançar.

Muitas vezes, a gente quer que alguém veja como estamos progredindo, mas não pode ser o nosso pai, talvez a nossa mãe, o importante é poder demonstrar quando a gente está com segurança nos passos e não erra ao fazer a demonstração.

- D. Sandra, ficou bonito? Percebeu se eu errei alguma coisa? Quando meu pai chegar, eu tenho certeza que ele vai pedir pra eu dançar. Eu quero fazer sem errar!

Mesmo que o pai ou a mãe da gente cheguem cansados, se é num dos dias da aula de dança, não tem jeito, sempre vem àquela pergunta:

- E aí? Como é que foi? Aprendeu algum passo novo? Faz pra gente ver!
É impressionante! Às vezes, a gente está com a cabeça legal e dá uma resposta, tipo que está meio cansada e fica pra depois. Outras vezes, até pelo cansaço mesmo, a gente nem responde direito e só diz “argh”.
Meu pai não cansa de dizer pra mim e pra minhas irmãs que a gente é parecida com a nossa mãe, não pode estar com fome ou então ter saído a pouco de uma aula, que não queremos conversa.
Mas, às vezes, a gente não tem cabeça mesmo pra ficar fazendo pose. Os pais da gente não sabem como foi à aula nem nada e pensam que tudo é bonitinho e tal. Mas tem muito esforço também. A professora às vezes pede pra gente corrigir alguma coisa na frente de todo mundo. E tem aquela menina que entrou com a gente e que já está dançando bem melhor. Tem várias coisas que acontecem e que a gente fica pensando.
Daí, quando a gente chega em casa, a gente só quer descansar. Nada melhor do que um banho, bem refrescante, demorado, lavar os cabelos, passar um tempão escovando-os até ficar bem seco e daí comer um jantar quentinho:
- D. Sandra, já preparou o meu jantar?
Esse roteiro, tipo um ritual, acontece todas as terças e quintas-feiras. E a gente fica esperando pra que esses dias aconteçam, ainda mais quando a gente sabe que no final do ano tem uma apresentação da classe de dança no teatro, pra todo mundo da escola e para os nossos pais.