A última crônica, sobre a força da música, levou a algumas considerações de usuários do blog. Pena que não tenham sido diretamente comentadas, mas passo a postar algumas delas.
A primeira postagem é do colega Valdir, funcionário do Banco do Nordeste. Ele se refere inicialmente à mini crônica do dia 24.05.2011, que trata sobre livrarias e depois expressa seu pensamento sobre a crônica.
Pô, cara!! Já li!!
Bacana mesmo essas livrarias modernas! Confesso que sempre que quero adquirir um livro, penso logo nelas... me sinto bem lá! Tão bem ao ponto de não mais ficar satisfeito somente com as livrarias de antigos layouts. É, amigo... é a modernidade chegando em todos os segmentos. E o cheirinho de café!? Ooooorrra! É bom demais!
Aproveitei que estava no blog e li a crônica da semana! Quis comentar, mas não consegui daqui do Banco! Você tem razão sobre o poder da música.
Rapaz, sou tão ciente da força da música que minha vida é marcada por algumas canções que me trazem, sempre que as escuto, maravilhosas recordações.
Em alguns casos, é como se eu voltasse no tempo... chego a sentir o clima e os aromas de determinados momentos se fechar os olhos! Vou dar um exemplo rápido... tínhamos uma casa num condomínio na praia do Icaraí! Tínhamos uma, minha tia tinha outra e outros amigos também... todas no mesmo condomínio. Praticamente todas as casas do lugar pertenciam ao nosso grupo... uma bagunça no Carnaval. Porém, havia uma que não... e especificamente nessa uma, existia uma menina linda chamada Mariana (com a qual cheguei a namorar).
Naquela época, meus primos-amigos e eu, influenciados por uma prima paulista, conhecemos o primeiro álbum (August and Everything After) de uma banda ianque chamada Counting Crows. Essa banda tornou-se nossa favorita até os dias de hoje... tanto que nos denominamos “The Crows” em alusão ao grupo americano. Pois bem... toda vez que escuto algumas músicas (Round Here, Anna Begins, Mr. Jones, A Murder of One, Omaha e Rain King) desse disco lembro daquela época. Lembro do cheiro de madeira da mesa da sala, lembro da intensidade do sol na piscina, lembro das noites de bebedeira ao som de Counting Crows... e lembro da Mariana, é lógico. Lembro de como começou nossa história... uma história bonita, inocente, meio que entre “tapas e beijos”.
E certamente, amigo, sinto saudade daquele tempo!! E que coisa boa viver momentos... ter do que se lembrar, embora com um certo aperto de saudade. Aquele condomínio ainda existe, mas vendemos todas as casas em nosso nome! A Mariana hoje está casada e eu nunca mais soube notícias... já deve ter filhos!
Aaahhh, mas os amigos daquele tempo ainda são os mesmos amigos de hoje! Alguns mais gordos e com menos cabelo, é verdade! Mas estamos sempre juntos nos finais de semana! Aliás... todos eles foram meus padrinhos de casamento! Uma amizade que se solidificou também pela força da Música!!
“Viva La Vida”, já canta a banda inglesa ColdPlay!!