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Mensagem e Lembrete

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Hoje, dia 23.01, continuaremos dedicando à memória de Carol, editando uma série de mini crônicas denominadas Amor, Bondade, Alegria e Amizade.

Permanecemos com as mensagens da Ingrid :

Por Ingrid Gomes

"Assim que cheguei ao Santa Cecilia em 2004, conheci várias pessoas, uma delas foi a Carol. O tempo foi passando e cada vez mais ela se tornava uma pessoa especial para mim até que ela se tornou uma irmã onde sabia que podia confiar plenamente. Passamos por muitas coisas juntas: alegrias, tristezas, erros e acertos, aprendizados...Em 2010, sabia que ela tava doente, mas não pensei que fosse algo sério, pensei que ela já estaria bem logo. No final do ano, ela não pode dançar no festival, a gente continuou se falando; no dia 5 de janeiro, falei com ela normalmente, a convidei para sair, mas ela disse que não queria, havia ganhado a cachorrinha, disse também que estava tudo bem, mas ainda estava doente. Depois disso não tive mais contato, até que no dia 15 de janeiro, eu entrei no computador, vi o Orkut dela...E vi mensagens dedicadas a ela...Demorei muito tempo para acreditar, depois de um tempo, eu comecei a entender. Até hoje a Carol tem lugar no meu coração, onde permanecerá para sempre: as boas lembranças, os bons momentos...Simplesmente tudo que vivi com ela.

"A vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração" Charles Chaplin

"Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam, mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossas vidas e nos marcam para sempre" Cecília Meireles

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alegria

alegria
arte: prodigiosdoamor.blogspot.com

amizade

amizade
arte: rebecaamorim.blogspot.com

Bondade

Bondade
arte: padom.com.br

Amor

Amor
Arte: flores.culturamix.com

Visite os Livros Virtuais e leia os textos!

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Espaço das Bonecas: Desenho Juliana, aos 10 anos. Quem tiver a sua história e desenho, mande pra o blog.

Filosofar! (I)

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Filosofar! (I)

Crônica da Semana: 14 a 20.08.2011

Será que dá para discutir filosofia num shopping?

Aproveitando um fim de semana especial, em que na segunda-feira um irmão estaria defendendo tese de doutorado em Medicina, foi possível revisitar a capital brasileira, Brasília, sob a ótica de uma das filhas, a qual não conhecia ainda a cidade.

O sábado foi cheio, desde logo de manhazinha, na chegada ao aeroporto até estacionar para o lanche, antes do boliche, às sete da noite, num shopping, próximo a uma das cidades satélites da capital.

Primeiro um belo café da manhã na casa do irmão doutor, com direito a pão de queijo feito pela D. Neném, o que já pagou a viagem. Depois, ao lado também dos pais – que vieram igualmente para assistir à defesa de tese -, um belo passeio pelo Lago Sul, visita a ermida Dom Bosco, idas e vindas pela ponte JK, Palácio da Alvorada e almoço num dos grandes restaurantes com comida regional.

À tarde, agora somente pai e filha, sob um sol escaldante, várias paradas no eixo monumental: Congresso Nacional, Catedral, Torre de TV (ainda bem que a filha não quis subir à torre), fonte da Torre, e só - por desejo da filha, é claro.

Depois, de volta ao lago, uma breve visita ao Pier 21 e ao Pontão, e já à tardinha não teve jeito de não ir bater ponto no Parqshopping (no Guará) e para satisfação da filha comer um MacDonald.

Após aboletar-se numa mesa, aguardando a filha que estava na fila do sanduiche, o dia estafante não diminuiu a percepção do olhar e ouvido atentos. Na mesa ao lado, filho (quase 20 anos) e mãe (pouco menos de 40) conversam. O filho fala de filosofia.

Não se ouve os nomes de Sócrates, Platão, Aristóteles ou outros e muito menos alguma coisa sobre a leitura de “O mundo de Sofia” ou sobre as perguntas e expectativas de respostas que o ser humano sente também tanta necessidade além de se alimentar, tais como: Quem somos? De onde viemos? Por que vivemos? Mas, no entanto, é perceptível compreender que a conversa permeia esse universo: a terra é um planeta insignificante no universo; se formos considerar outras galáxias, nós somos um grãozinho de nada; por que então tanta guerra, tanta necessidade de ser o maior?

Na chegada da filha à mesa, um comentário: eles estão falando de filosofia! O “dar de ombros” da filha é como um balde de água fria naquele dia longo, mas desperta para a realidade do que talvez sempre aconteça quando se fala em filosofia: “e daí?”. Assim, nesse contexto, vem à mente aquela pergunta colocada no início da crônica.

Certamente, na média, a resposta à pergunta seria: “ora, filosofia barata se discute em qualquer lugar, até mesmo num shopping”, como algum amigo falou há muito tempo atrás, quando o assunto permeava nosso bate-papo semanal.

De fato, por que um local poderia ser empecilho para se conversar sobre um tema tão importante para a humanidade?

A imagem do filho conversando com a mãe sobre questões filosóficas, no burburinho de uma sala de alimentação de um shopping de uma cidade satélite de Brasília, ao sabor de um macdonald, possivelmente usando uma bermuda, camisa e tênis com a logo da Nike, com um telefone “xing ling” – importado – da China ainda provoca reflexões.

Alguma coisa parece não estar combinando direito!

Alci de Jesus

Coméntario

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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Projetos, por Martins de Jesus

A gente nasce, cresce, estuda, aprende alguma coisa. E nesse processo – quando percebe que não pensa mais como criança - descobre que não pode viver sem um objetivo de amanhã, não pode se deitar e levantar sem saber o que vai fazer. 
É necessário sempre se perguntar: o que vai fazer?
Cada um tem um projeto, o projeto dele, um projeto de vida. Um projeto de vida pode ter vários outros projetos, mas tem que ter um referencial maior, que, às vezes, se perfaz num só projeto.  Isso envolve a sociedade, o trabalho, os amigos, aquilo que é o dia a dia da vida.
Na realidade, para alguns, para quem já caminhou muito na estrada da vida, quem não tem um projeto não tem vida, não tem um objetivo de vida. Parece que se a gente não tem um projeto não pode dizer bom dia. Parece que é preciso ter um projeto de vida para conviver com os amigos, ter uma família, estar na sociedade.
Hoje, estou pensando em tantos projetos que fiz na vida, que foram muitos. Alguns foram realizados; outros não tão bem projetados e ficaram no meio do caminho. Alguns foram grandes, outros pequenos.
O certo é que o futuro existe e esse futuro a gente pode projetar. No amanhã a gente sempre pensa, mas o amanhã a gente não sabe o que é. Para quem acredita só Deus sabe o futuro de cada um, por isso pede a Deus que mostre uma luz, para que possa viver feliz, com a família, na sociedade, no futuro.  
Aos amigos, companheiros de vida, eu digo: todos nós na vida, em qualquer tempo, temos que ter um projeto, de viver, como Deus permite, compreendendo os Seus desígnios.
Por isso, aos 86 anos, ainda tenho um projeto. 

sábado, 14 de janeiro de 2012

Mensagem pra Carol: um ano de saudades, um ano de esperanças!


A alegria é a esperança da felicidade

Faz algum tempo, depois que a Carol seguiu o Caminho, que o pensamento constante, em paz, é de fazer-lhe homenagens. Homenagem pelos 12 anos de convivência maravilhosa, pelos maravilhosos momentos de filha, irmã, neta, prima, amiga.

É claro que a perda, a tristeza, a falta de vontade, o choro se apossam da gente e queiramos ou não, em algum momento, nos coloca pra baixo.

Mas a vida continua e o dia a dia nos acolhe; as coisas, projetos, amigos, trabalhos, leituras, vídeos, cozinha nos entretém.

Não dá pra dizer um não para o café de final de tarde da família Jesus, nos finais de semana. Não dá para dizer um não pra o encontro semanal com os amigos, no sábado. Não dá pra dizer um não para uma porção de coisas; mas algumas vezes, o que não dá pra dizer é sim; isso a gente já compreende.

A vida flui e com ela a gente vai, vivendo da melhor maneira possível, sabendo, é óbvio, que só é passado um ano e temos certeza que vai durar muito tempo essa sensação de que foi ontem.

Por saber disso acreditamos que a melhor forma de manter a imagem de nossa Carol mais viva ainda em nossos corações e dos amigos, de uma forma alegre, é termos a capacidade de nos relacionarmos com tudo que foi vivenciado e homenagear os 12 anos de sua existência, resgatando as alegrias, tristezas e acasos, transformando-os, para nós, em “momentos perfeitos”, como a missa de um ano de esperança foi um “momento perfeito”, foi um momento de agradecimento.

Mas o agradecimento também à Carol se dá por sabermos que ela nos passou a convicção de que a alegria é a esperança da felicidade e que não podemos desanimar na busca do Amor, da Bondade, da Amizade e da Alegria. Tudo ao seu tempo, tudo a sua hora, de acordo com o momento de cada um, de acordo com o momento de cada família.

O nosso agradecimento à Carol se dá também por sabermos que ela nos passou a convicção de que a leitura é capaz de trazer aconchego, carinho e felicidade. A cada página lida um sorriso, porque sabia que já, já outro livro seria lido.

O nosso agradecimento à Carol é permanente, é claro; e na inter-relação com os outros se dá em por meio de “momentos perfeitos”. E mais um momento perfeito para nós é a possibilidade de reproduzir num livro histórias inspiradas e conversadas com a pequena Carol. É isso que pretendemos, essa homenagem faremos; em outubro, com certeza.

Obrigado, Carol, filha querida, sempre eterna em nossos corações, porque não há despedidas ou distâncias entre os que se amam.