Naquele dia, meu pai não pode me levar à escola de carro. Ele estava viajando. Fui com a D. Sandra. Naquela hora da manhã, vários cachorros e cadelas, com seus donos, estavam passeando. A hora do xixi e do coco. Algumas pessoas recolhiam a sujeira dos cães, mas, em geral, o rastro da cachorrada ficava no meio da rua, mesmo.
Num canto, perto da padaria, um cachorro chamava a atenção. Ela dava um pouco de medo. Estava todo sujo. Parecia que tinha machucados no corpo. Sua aparência era triste. Aparentemente, mal conseguia se mexer, talvez, estivesse doente. Mesmo assim, ele se esforçava para sorrir com o rabo para o vigia e o flanelinha, querendo alguma coisa em troca.
- Vamos cara, se mexe. Se quer ganhar um pedaço de pão tem que trabalhar!
Num canto, perto da padaria, um cachorro chamava a atenção. Ela dava um pouco de medo. Estava todo sujo. Parecia que tinha machucados no corpo. Sua aparência era triste. Aparentemente, mal conseguia se mexer, talvez, estivesse doente. Mesmo assim, ele se esforçava para sorrir com o rabo para o vigia e o flanelinha, querendo alguma coisa em troca.
- Vamos cara, se mexe. Se quer ganhar um pedaço de pão tem que trabalhar!
- Tu não ajuda a vigiar, tu mal consegue latir ou correr atrás de um gato! Vem cá, rapaz, vem lamber as minhas botas pra tirar a sujeira.
E só dava pra ver, até passar o sinal, o cachorro correr, balançar o rabo, e até pular, talvez com as últimas forças que tinha, pra conseguir pegar o pedaço de pão que um jogava para o outro, e se recolher no seu cantinho, resguardando as energias.
E só dava pra ver, até passar o sinal, o cachorro correr, balançar o rabo, e até pular, talvez com as últimas forças que tinha, pra conseguir pegar o pedaço de pão que um jogava para o outro, e se recolher no seu cantinho, resguardando as energias.
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