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Mensagem e Lembrete

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Hoje, dia 23.01, continuaremos dedicando à memória de Carol, editando uma série de mini crônicas denominadas Amor, Bondade, Alegria e Amizade.

Permanecemos com as mensagens da Ingrid :

Por Ingrid Gomes

"Assim que cheguei ao Santa Cecilia em 2004, conheci várias pessoas, uma delas foi a Carol. O tempo foi passando e cada vez mais ela se tornava uma pessoa especial para mim até que ela se tornou uma irmã onde sabia que podia confiar plenamente. Passamos por muitas coisas juntas: alegrias, tristezas, erros e acertos, aprendizados...Em 2010, sabia que ela tava doente, mas não pensei que fosse algo sério, pensei que ela já estaria bem logo. No final do ano, ela não pode dançar no festival, a gente continuou se falando; no dia 5 de janeiro, falei com ela normalmente, a convidei para sair, mas ela disse que não queria, havia ganhado a cachorrinha, disse também que estava tudo bem, mas ainda estava doente. Depois disso não tive mais contato, até que no dia 15 de janeiro, eu entrei no computador, vi o Orkut dela...E vi mensagens dedicadas a ela...Demorei muito tempo para acreditar, depois de um tempo, eu comecei a entender. Até hoje a Carol tem lugar no meu coração, onde permanecerá para sempre: as boas lembranças, os bons momentos...Simplesmente tudo que vivi com ela.

"A vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração" Charles Chaplin

"Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam, mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossas vidas e nos marcam para sempre" Cecília Meireles

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alegria

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arte: prodigiosdoamor.blogspot.com

amizade

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arte: rebecaamorim.blogspot.com

Bondade

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arte: padom.com.br

Amor

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Arte: flores.culturamix.com

Visite os Livros Virtuais e leia os textos!

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Espaço das Bonecas: Desenho Juliana, aos 10 anos. Quem tiver a sua história e desenho, mande pra o blog.

Filosofar! (I)

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Filosofar! (I)

Crônica da Semana: 14 a 20.08.2011

Será que dá para discutir filosofia num shopping?

Aproveitando um fim de semana especial, em que na segunda-feira um irmão estaria defendendo tese de doutorado em Medicina, foi possível revisitar a capital brasileira, Brasília, sob a ótica de uma das filhas, a qual não conhecia ainda a cidade.

O sábado foi cheio, desde logo de manhazinha, na chegada ao aeroporto até estacionar para o lanche, antes do boliche, às sete da noite, num shopping, próximo a uma das cidades satélites da capital.

Primeiro um belo café da manhã na casa do irmão doutor, com direito a pão de queijo feito pela D. Neném, o que já pagou a viagem. Depois, ao lado também dos pais – que vieram igualmente para assistir à defesa de tese -, um belo passeio pelo Lago Sul, visita a ermida Dom Bosco, idas e vindas pela ponte JK, Palácio da Alvorada e almoço num dos grandes restaurantes com comida regional.

À tarde, agora somente pai e filha, sob um sol escaldante, várias paradas no eixo monumental: Congresso Nacional, Catedral, Torre de TV (ainda bem que a filha não quis subir à torre), fonte da Torre, e só - por desejo da filha, é claro.

Depois, de volta ao lago, uma breve visita ao Pier 21 e ao Pontão, e já à tardinha não teve jeito de não ir bater ponto no Parqshopping (no Guará) e para satisfação da filha comer um MacDonald.

Após aboletar-se numa mesa, aguardando a filha que estava na fila do sanduiche, o dia estafante não diminuiu a percepção do olhar e ouvido atentos. Na mesa ao lado, filho (quase 20 anos) e mãe (pouco menos de 40) conversam. O filho fala de filosofia.

Não se ouve os nomes de Sócrates, Platão, Aristóteles ou outros e muito menos alguma coisa sobre a leitura de “O mundo de Sofia” ou sobre as perguntas e expectativas de respostas que o ser humano sente também tanta necessidade além de se alimentar, tais como: Quem somos? De onde viemos? Por que vivemos? Mas, no entanto, é perceptível compreender que a conversa permeia esse universo: a terra é um planeta insignificante no universo; se formos considerar outras galáxias, nós somos um grãozinho de nada; por que então tanta guerra, tanta necessidade de ser o maior?

Na chegada da filha à mesa, um comentário: eles estão falando de filosofia! O “dar de ombros” da filha é como um balde de água fria naquele dia longo, mas desperta para a realidade do que talvez sempre aconteça quando se fala em filosofia: “e daí?”. Assim, nesse contexto, vem à mente aquela pergunta colocada no início da crônica.

Certamente, na média, a resposta à pergunta seria: “ora, filosofia barata se discute em qualquer lugar, até mesmo num shopping”, como algum amigo falou há muito tempo atrás, quando o assunto permeava nosso bate-papo semanal.

De fato, por que um local poderia ser empecilho para se conversar sobre um tema tão importante para a humanidade?

A imagem do filho conversando com a mãe sobre questões filosóficas, no burburinho de uma sala de alimentação de um shopping de uma cidade satélite de Brasília, ao sabor de um macdonald, possivelmente usando uma bermuda, camisa e tênis com a logo da Nike, com um telefone “xing ling” – importado – da China ainda provoca reflexões.

Alguma coisa parece não estar combinando direito!

Alci de Jesus

Coméntario

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sábado, 31 de dezembro de 2011

E vem mais um ano, 2012!

Todo mundo deve fazer a mesma coisa nos 31 de dezembro. Vagar um pouco pelo tempo de um ano, já quase passado. Alguns percorrem os meses de diversas maneiras. Alguns só lembrando as partes boas e visualizando apenas pontos positivos do que aconteceu. Outros, certamente, serão mais detalhistas e mesmo sem querer, assim como uma coisa nata da qual não podem se desgrudar, verão cada espaço-tempo ser cuidadosamente vasculhado pela consciência ou, então, em estado alfa, ao  dormir.


E, uma boa parte, poderá se fixar somente naquilo que não foi bom, que trouxe tristeza, angústia, solidão. Certamente, renovarão as lágrimas que enxugaram e as sensações sistemáticas de pavor e ânsias que nunca haviam tido antes. Certamente, se verão estupefatos diante da incredulidade de fatos que por mais que não se deseje foram reais. Certamente, se verão refazendo histórias, construindo castelos, iludindo-se em sonhos que não resistem a uma pequena brisa de credulidade.


Cada um é de um jeito. Alguns escravos dos sentimentos e construtor de sonhos. Outros mandatários dos sentimentos e mais adaptados à realidade. E outros ainda que permeiam as duas categorias. E mais ainda outros, que são sujeitos ao sabor do vento e das situações concretas e não conseguem se enxergar em uma ou outra posição, muito menos como sujeito das duas categorias.


Porém, também há uma versão humana muito especial que parece passar incólume por tais reflexões, pessoas tão incrivelmente mansas que conseguem abstrair-se do dia a dia e enxergar tão grande que a passagem de ano é algo muito natural que, como alguns dizem, "não fede, muito menos cheira". Esses parecem visualizar talvez de fora a pintura da vida, como um pintor que para analisar o todo de sua obra, dela se afasta. Não quer dizer que não tenham sentimentos, muito pelo contrário, mas aparentemente eles estão harmonizados numa temperança transcendental, que não sofre impactos do mundo ainda primitivo.


O ano novo chega e a maioria parece estar certa em fazer um balanço. Os que veem só o lado positivo que bom, vivam e conquistem alegrias. Os que veem só o lado negativo talvez seja bom dar uma chance à alegria. Os que ficam lá e cá, talvez experimentem encontrar a medida certa no momento certo. Àqueles que estão em estágio transcendental, que bom, que venha mais um dia. Aos que estão em outra dimensão o meu carinho, amor e eterna lembrança!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Que saudade de nadar do Mucuripe à Draga, por Martins de Jesus (*)

O ano era nos 40. Meu pai já havia feito a passagem. A lembrança é de que ainda morávamos no Bairro Bonito, hoje chamado de Piedade. Os finais de semana, especialmente o domingo, eram esperados com alegria. Ainda mais para quem estava na plena adolescência, mesmo já contribuindo com o sustento da família.

Éramos oito, talvez, dez amigos. Ainda me lembro dos nomes de alguns. O João era o mais afoito e o que a gente precisava monitorar. O Nilo era o mais velho, aquele que segurava as nossas ondas e que nos tirava de alguma encrenca.

O domingo estava se aproximando e a expectativa aumentava para chegar à praia e nadar do  mucuripe até a draga, ali, um pouco depois da praia que se chamou diários, por conta do clube dos diários.

O trajeto da piedade até o mucuripe era feito a pé, mesmo. Parecia tão curto, talvez pelas brincadeiras que fazíamos. Ninguém se cansava ou reclamava. A paisagem era aconchegante com sítios e tantas fruteiras, que nos alimentavam, de vez em quando.

Na chegada ao mucuripe, antes de começarmos a nadar, era normal uma breve alimentação. Naquele tempo havia uma senhora, Dona Maria, com o seu Joaquim, um português que se acostumou a Fortaleza, que vendia melancias. Eles traziam lá de Aracati. Era uma festa. Todo  mundo morto de sede, depois de andar mais de meia hora, comendo melancias. Como era muito barato dava pra comer e ficar satisfeito.

Passada meia hora depois de comer as melancias, alguém dava o comando, geralmente era o Nilo: "Tá na hora, vamos lá". Esse momento era especial. Todos alinhados, lado a lado, olhando o mar e sabendo em que lugar estariam dentro em breve. Eram mais ou menos cinco quilômetros a nado. A maré sempre a favor. Não se pode dizer que não dava certo frio na barriga, mas depois das primeiras braçadas tudo virava um  jogo, um jogo em que só havia espaço para a diversão.

E lá iam aqueles meninos, alguns fraquinhos, outros torneados pelas lides diárias, nadando com maestria por um mar que conheciam com a palma da mão. Naquele mar eles eram mestres. Aqueles que não tinham ainda experiência eram amparados pelos outros. Todos se olhavam, todos se ajudavam; quem estava meio cansado era acompanhado de perto por outro até que recuperasse a respiração e o ritmo das braçadas. Naquele mar eles eram adultos.

À chegada sempre havia a preocupação com o mar mais perigoso por conta da draga. Depois que todos saiam, um ar de contentamento perpassava os nadadores; não era preciso dizer nada, percebia-se a expressão de vitória nas faces, mesmo com a respiração ainda ofegante.

Oito ou dez rapazes, na flor da idade, caminhavam de volta pra casa. No almoço, arroz, feijão e ovo. Eta, saudade.

Por José Almeida Martins de Jesus
(*) Elaborado pelo filho Alci de Jesus a partir da conversa com o autor

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A primeira casa que eu construí, por Martins de Jesus

A casa construída com o dinheiro das galinhas

por José Almeida Martins de Jesus

O ano do término da casa foi 1938. Período de pré-guerra. Meu pai já tinha um caminhão 1929, comprado a prazo pequeno. Seu Joaquim, meu pai, mexia com transporte comercial. Comprava e vendia. Eu já tinha fartos 13 anos. Talvez, por ver meu pai comerciar, tivesse no sangue esse espírito de fazer as coisas. Ajudava meu pai a manter e comerciar galinhas.

Antes de 1934, morava em Maranguape, no Ceará. Mas, por conta dos afazeres comerciais do meu pai, nesse ano, viemos morar em Fortaleza, no mesmo estado, no bairro Bonito, que hoje se chama Piedade.

A casa no bairro Bonito era alugada, a rua era a Henrique Rabelo, ali perto da Igreja da Piedade.  Era uma casa boa, com bom quintal, onde foram instalados vários chiqueiros de galinhas, que eram trazidas do interior. Também eram criados alguns bodes e porcos. No terreiro havia uma grande mangueira, que no período da safra dava muitos frutos.

As galinhas eram separadas por tamanho e peso, e podiam ser de qualquer raça. Os bebedouros eram tigelas compradas no centro da cidade. A alimentação era normal, à base de milho. Todo o material para as galinhas era comprado pelo meu pai.

Na verdade, os chiqueiros de galinhas eram do meu pai. Eu comprava as galinhas do meu pai e vendia nas imediações e no centro da cidade. A motivação nasceu nas viagens feitas com meu pai pelos interiores, onde eu ajudava a comprar as galinhas.

Assim, logo após a chegada a Fortaleza, já foi possível começar a vender as galinhas e ganhar alguns trocados. Meu pai, algumas vezes, trazia mais de 100 galinhas e todo mundo na redondeza sabia que nós vendíamos galinhas. Nisso, já haviam alguns clientes, que dia sim, dia não, compravam galinhas.

Com o fruto da venda das galinhas somente em 1937 foi possível comprar um pequeno terreno,ali onde é a Faculdade de Medicina, no bairro Rodolfo Teófilo. A vontade era empregar o dinheiro em alguma coisa e o terreno poderia garantir algum lucro.

Nas conversas com meu tio Joaquim, que construía casinhas, surgiu a ideia de valorizar o terreno construindo uma pequena casa com quatro cômodos. Ela tinha sala, sala de jantar, quarto e cozinha, e, obviamente, um banheiro. Naquela época tudo era simples, pobre. Também o dinheiro não dava pra mais do que isso.

O planejamento da casa e sua construção foi feito pelo próprio pedreiro, que era o meu tio Joaquim. O material da construção também foi comprado por ele. Levou em torno de quinze dias para deixar tudo pronto. A minha primeira casa, uma beleza. 

Essa primeira casa se tornou muito importante para a família, pois, foi o abrigo que nós tivemos quando meu pai ficou doente, por mais de um ano, vítima de um acidente com seu caminhão. Mas isso é outra história.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

domingo, 18 de setembro de 2011

Tem dias que são de nascimento...

Tem dias em que o sol, lindo, já prediz que tudo vai ser perfeito.
São irmãos daqueles em que os respingos da chuva, molhando as flores na varanda trazem o frescor que faltava.
Nesses dias, as lembranças são sempre alegres, os risos são fartos, não há dores de cabeça.
Dias assim são plenos de graça, bons pra acordar cedo, passear nas praças e até pra deixar o tempo passar.
Melhor ainda quando esses dias caem num domingo.
Por que dá até pra esquecer os males do mundo.
Tem dias que são pra nascimento, em que a solidão é família, em que a gente se sente bem de qualquer jeito.
São dias que  não são tão raros, mas que também não se confundem com aqueles que vem e vão sem ter algo a acrescentar.
Esse dias a gente tem que aproveitar por inteiro.
Não dá pra passar batido, acanhado, desmerecido.
Nesses dias pode encher o pulmão de ar e gritar bem alto: ahhhhhhhhhhhhhhhhh!
Tem dias que são lindos, com sol, com chuva, que nascem com sensação de que tudo vai ficar numa boa.
Tem dias em que há um sentimento que chega e que domina o corpo e a mente, simplesmente.
Tem dias que são como um fermento no bolo, como a cereja que se esperava, como o guitarrista que faz o show ficar D+.
Tem dias que são demais.
Em que são agradáveis todos os seus momentos.
É, tem dias que são de nascimento.

Alci de Jesus (18 de qualquer mês)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Tem dias que são pesados...(em construção...)

Tem dias que são pesados
Aqueles dias longos, que demoram a passar
Em que há dor latente e, pontualmente, incisiva
Dias em que o coração dá pontadas
Em que o cérebro comanda vertiginosamente o pensar
E que, sem controle, repete sempre as mesmas lembranças que vão e vem
E que remetem a dor, tristeza, e um estado interno de muito pesar.
Tem dias que teimam em não virar passado
Aqueles dias frios, que talvez existam pra nos desafiar
Em que o controle da mente é força decisiva
Pra que se possa dar uma virada
Mas a dor é como uma boa amada que insiste em sempre voltar
E que, por descontrole, vira, remexe, desatina, comanda a criança que só diz amém
E que perdida da mãe, não tem atitude, a não ser chorar.
Tem dias que são como um aviso
Que parecem algo perdido, que não se deseja encontrar
Mas que lá no fundo carregam uma mensagem imperativa
Qual aquela que vem numa boa cantada
Que faz sorrir a amada, ao no seu ouvido dizer amar
Mas que como qualquer coisa na vida, sempre tem o contradito: o mal e o bem
E implícito é sua reprodução: da mesma forma que dá também pode tirar.
Tem dias que são muito pesados...
Tem dias que teimam em não virar passado...
Tem que dias que são como um aviso...
Ô quatorze........

Alci de Jesus (14 de qualquer mês...)

domingo, 11 de setembro de 2011

Quem está fazendo o depoimento no 2º Bibliotecantarolar_Afbnb?

O blog Ser_Encontro realizou na 40ª Reunião do Conselho de Representantes da Associação dos Funcionários do BNB - AFBNB o 2º Bibliotecantarolar. Com o apoio do Centro Cultural do Banco do Nordeste foi realizado também o Espaço Lúdico de Convivência e Leitura onde foi possível, com a cessão de cerca de 160 títulos - CDs, DVDs e Livros - o acesso por parte de mais de 140 representantes da Associação de todo o Nordeste a publicações interessantíssimas de editais de cultura, assim como a materiais disponibilizados pelos próprios participantes do evento.

Também foi realizado o compartilhamento de livros no Bibliotencantarolar.

Foram feitos alguns vídeos, os quais estão sendo publicados. Um deles apresenta uma entrevista com um dos participantes do evento. Como forma de incentivar a continuidade dos participantes do evento, mantendo aceso o movimento de bibliotencatarolar, apresentamos o vídeo abaixo e gostaríamos que descobrissemos quem é o ator principal, que está dando a entrevista. Quem souber faça um comentário no blog.


Quem está nessa entrevista para o blog Ser_Encontro -1ª parte


Quem está nessa entrevista para o blog Ser_Encontro - 2ª parte

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Estevam Junior faz o seu depoimento para o 2º Bibliotencantarolar_Afbnb

Nos dias 26 e 27.08.2011, em São Luís, Maranhão (Brasil), aconteceu a 40ª Reunião do Conselho de Representantes da AFBNB. Participaram do evento, aproximadamente, 140 funcionários do Banco do Nordeste, representantes da Associação dos Funcionários.

Foi um momento ímpar, porque realizado pela primeira vez em S. Luís e, principalmente, por termos discutido Democracia e Ética Já, tema que é de relevância mundial.

Durante o evento tivemos vários momentos culturais, como a apresentação do Boi, o forrozinho também esteve por lá, a rodada de violão, e o show - aí já no velho Reviver - com o companheiro Gildomar, na casa denominada Armazém.

E tivemos o Bibliotecantarolar_Afbnb, o 2º dessa parceria, com o Espaço Lúdico de Convivência e Leitura, sendo o acervo - que foi colocado à disposição dos participantes - cedido pelo Centro Cultural do Banco do Nordeste.

Entre os vídeos que foram feitos do Bibliotecantarolar temos o do Estevam Junior. Está muito legal.
 
Ler e Escrever nunca é D+ ou se vocês preferirem, como dito pelo caro Dorisval: "Ler e Escrever é D+"

Alci de Jesus - Coordenador do Blog

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Cabelo, cabeleira....


Naquele ano, a mãe teve mais um filho. Foi uma gestação que passou por alguns sobressaltos. Uma telha, no período da gravidez, se deslocou por algum motivo - quem sabe um gato descuidado - e atingiu a nobre genitora. Era o quarto filho de uma família que viria a ser numerosa (nove filhos).

Pra encher o saco do menino - quando ele já era criança que entendia as coisas - diziam que havia nascido com 10 meses: filho de uma jumenta, mesmo sabendo que o animal tem uma gestação de 12 meses.

O menino cresceu e por ter um irmão de quase mesma idade, quase mesmo tamanho, quase mesma cor da pele, quase mesma cor do cabelo, a mãe comprava ou mandava fazer as roupas sempre quase do mesmo jeito, quase como se fossem gêmeos.

Adolescentes, na década de 70, vivenciaram o belo período dos cabelos longos. Black Sabbath, Led Zeppelin, Emerson Lake e Palmer, Deep Purple, AC/DC etc. poderiam ter sido as inspirações. Mas, também havia os amigos na rua, e o interesse das meninas por quem mantinha belas cabeleiras.

Os irmãos "quase" gêmeos, assim, também gostavam de cabelos longos. Talvez até competissem para ver quem ficava com o cabelo maior. Mas, além do trabalho para cuidar, por os cabelos - pela genética - serem muito finos, acabavam enrolando e virando uma verdadeira juba.

Mesmo assim, os dois curtiram, em várias oportunidades em que deixaram a cabeleira crescer, bons momentos durante a juventude.

Depois que os irmãos ficaram adultos poucas vezes o cabelo pode ficar além da conta. Os irmãos com o passar dos anos já não viviam na mesma cidade; já haviam encontrado seus rumos; construído suas famílias.

Algumas vezes, durante uns anos, um dos irmãos – o cabeleira -, trabalhando no Ministério da Fazenda, deixou o cabelo ficar médio. Compartilhava o cabelo meio grande com um grande amigo, o “véi”, que mantinha um cabelo enorme, daqueles em que é necessário segurar com uma liga, fazer uma amarração.

Outra vez, o mesmo irmão, durante uns dois anos, já trabalhando em um banco de desenvolvimento e morando no interior da Bahia, deixou o cabelo crescer novamente.

Nesses períodos, apesar de alguns comentários, sempre foi tranquilo manter a cabeleira.

Para esse irmão, manter o cabelo grande era uma forma de se manter fiel a sua origem, achava bonito.

Mas um cabelo grande num homem ainda inquieta as pessoas. Até mesmo porque em algumas pessoas fica meio feio, mesmo. Mas tudo é uma questão de acomodação. Se o cabelo grande passa a fazer parte da imagem que você tem daquela pessoa, não tem mais nenhuma estranheza. Na verdade, se a pessoa muda o visual e corta o cabelo todos vão achar esquisito.

Já pensou o Lula sem barba? E, em geral, a sociedade não gosta de quem é barbudo. E mesmo assim, não é que quase todo mundo, que está no meio político e ligado ao partido do Lula, e que nem é do mesmo partido, também passou a cultivar uma barba. E talvez, até nem gostem.

Mas para os irmãos "quase" gêmeos ter um cabelo grande era uma questão de estilo, assim como manter uma barba pode ser pra outras pessoas. Às vezes, uma pessoa fica melhor com barba ou com cabelo grande.

Porém, é normal que as pessoas façam brincadeiras com os cabelos grandes dos homens, mas é só uma brincadeira. Se você conhece a pessoa, e sabe que manter o cabelo grande para ela faz parte do conceito que ela tem do mundo, do seu mundo, geralmente o que se faz é respeitar. É claro que tem aqueles que também podem lá no fundo ter uma pequena inveja, mas isso sai na urina.

O certo é que nesse mundo em que a gente está cada vez mais procurando viver bem, encontrar a sua forma de viver, aquela que lhe dê mais equilíbrio, isso é o que importa. E se para isso for importante manter o cabelo grande, por que não?

Mas não precisa se importar se os amigos fizerem uma chacota com você e te mandarem um envelope, com uma porção de cédulas e moedas, um troco (R$ 9,00), para ajudar a pagar a conta do cabeleireiro (R$ 28,00).




domingo, 4 de setembro de 2011

Em homenagem a Dona Teresinha, pelo seu aniversário em 3 de Setembro

Para Dona Teresinha, 3 de setembro de 1930 - 3 de setembro de 2011

Dona Teresinha
Acredite naqueles que lhe dizem que a senhora está bem para quem teve e criou nove filhos
Aos seus 81 anos a senhora poderia cuidar até de mais um
Netinho, é claro, afinal mesmo que o seu velho ainda quisesse e o bom Deus
Fizesse essa arte acontecer
Acho que a senhora diria:
Deixe quieto, eu tenho que tomar conta da minha casa,
Fazer o almoço pro velho,
Tomar conta da mulher que vai fazer a limpeza,
Eu tenho muito o que fazer.
Dona Teresinha
Acredite naqueles que lhe dizem que a senhora ainda está bonita pra quem já viveu tantos anos
E que a sua beleza de outrora ainda no rosto lhe permite alguns planos
Que lhe ressaltam a mistura dos seus ancestrais lusitanos.
Mesmo que o velho Nicolau, com sua brejeirice jagunça, quase cafuza
Lhe tenha dado tantos genomas
E a sua pele morena clara não lhe permita dizer que é branca, da gema,
Como talvez algum dia a senhora quisesse,
Devo lhe dizer que não lhe carece dessa pele querer
Pois devo contar e é com muito prazer
Que mais lhe apetece ter sido a morena, clarinha, magrinha, que o
Branco lourinho, de olho azuizinho, fez a senhora tremer.
Dona Teresinha
Acredite naqueles que lhe dizem que a senhora está muito bem
Que o seu andarzinho, quase parando, bem devagarzinho
Por conta da sua glaucoma
É coisa pequena diante de tantos problemas que o mundo e os outros já tem.
A senhora acorda cedo, caminha vendo as ondas,
De braço agarrado com aquele lourinho que lhe faz tanto bem.
A senhora consegue ler, fazer o seu tricô,
Enviar suas preces ao Homem de cima
Ouvir sua música ao volume bem alto,
Sem ter a surdez que pra outros é uma sina,
Sem poder, infelizmente, por causa de um problema nas cordas
Dar suas mostras, da linda voz de contralto.
Dona Teresinha
Acredite naqueles que lhe dizem que a senhora está muito bem.

04.09.2011
Alci de Jesus



sexta-feira, 2 de setembro de 2011

2º Vídeo do Bibliotecantarolar_Afbnb com o Cícero Melo

O 2º Bibliotecantarolar_Afbnb aconteceu dias 26 e 27 de agosto, em São Luís, Maranhão, Brasil e estamos divulgando os vídeos realizados durante o evento.

Esperamos com isso que as pessoas se interessem pela idéia de que Ler e Escrever nunca é D+ ou que Ler e Escrever é D+ e no dia a dia possam incorporar a idéia de compartilhamento, seja de Livros, CDs ou DVDs. Se quiserem comentar sobre isso fiquem à vontade.

Destaco que algumas idéias foram lançadas no 2º Bibliotencantarolar_Afbnb, como a proposta de montar uma biblioteca, nos moldes da BiblioPote, no local de realização do evento. Vamos amadurecer a idéia ainda e contamos com vocês.

O vídeo que apresentamos hoje é de uma entrevista com o Cícero Melo, lotado no BNB, em Sobral, Ceará, Brasil. Está muito interessante, não deixem de ver.


terça-feira, 30 de agosto de 2011

2º Bibliotecantarolar_AFBNB: Vídeo do local do evento

Para os representantes da AFBNB que não puderam participar e para todos os interessados no Projeto Bibliotecantarolar do Blog Ser_Encontro apresentamos o1º vídeo realizado no evento, que é do local onde montamos a "barraca" para nos comunicarmos com os participantes.

Neste evento, exercitamos a característica do Projeto que é a informalidade, mas com muito profissionalismo, procurando dar o melhor que temos diante da realidade que nos é oferecida. E ficamos satisfeitos com o empenho dos funcionários do Hotel Praimar, em São Luís, que foram muito prestativos em tudo que foi solicitado. Tivemos a oportunidade de ficar num local acessível, num corredor em que passavam os participantes da 40ª RCR e também os hóspedes do hotel, além de outros encontristas, que participavam de outros eventos, os quais também tiveram acesso ao Espaço Lúdico de Convivência e Leitura. Foi, de fato, muito agradável.

domingo, 28 de agosto de 2011

Agradecimento aos participantes do 2º Bibliotecantarolar_Afbnb

 Agradecemos a todos os participantes do 2º Bibliotencantarolar_Afbnb realizado dias 26 e 27.08.2011, em São Luís, no Maranhão, Brasil. Vocês foram 10. Mais informações na página Bibliotecarol.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Amanhã, Bibliotecantarolar na 40ª Reunião de Representantes da AFBNB

Amanhã, vai começar a 40ª Reunião de Representantes da Associação dos Funcionários do BNB.

Apoiando o evento, realizando o Espaço Lúdico de Convivência e Leitura, o blog Ser-Encontro vai realizar o 2º Bibliotencantarolar-AFBNB.

Tudo vai ser naturalmente conduzido, de acordo com as disponibilidades de espaço e tempo. Vai ser assim meio amador e meio profissional.

O Centro Cultural Banco do Nordeste, de Fortaleza, cedeu um conjunto de títulos, envolvendo Livros, CDs e DVDs, de eventos culturais apoiados pelo BNB ou, então, dos seus editais de cultura. Também será divulgado o Programa Cultura da Gente, que tem edição anual e é voltado para funcionários e aposentados do BNB.

A expectativa é promover o incentivo à Leitura e à Escrita, expondo a cultura viva dos títulos que vão ser disponibilizados e divulgando também o espaço do blog, também como uma motivação a mais para que todos possam ser praticantes, diariamente, do bom exercício cultural.

Desde já agradecemos a todos que se envolveram e contribuiram com o projeto, em especial, o Centro Cultural Banco do Nordeste, a AFBNB e, principalmente, os representantes da Associação.

Que tenhamos uma boa reunião, uma excelente participação no Espaço Lúdico de Convivência e Leitura e um grande Bibliotecantarolar.

sábado, 6 de agosto de 2011

Bibliotecantarolar_AFBNB na 40ª Reunião do Conselho de Representantes

Nos próximos dias 26 e 27.08.2011, em São Luís-MA, vai acontecer a 40ª Reunião do Conselho de Representantes da Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil - AFBNB. É uma oportunidade ímpar em que se reúnem representantes de mais de 11 estados do país, especialmente do Nordeste, para discutir questões fundamentais para o desenvolvimento da Região, para o fortalecimento do BNB e para a valorização dos trabalhadores.

Mas também é um momento de formação e de cultura, na medida em que desenvolvimento também é cultura.

O blog Ser_Encontro se orgulha de participar da 40ª RCR promovendo o Espaço Lúdico de Convivência e Leitura, por meio do Bibliotencarolar_Afbnb, em sua segunda edição.

Para comemorar esse momento, apresentamos abaixo o vídeo com a fala da Rayanne, fala relativa à 1ª edição do Bibliotecantarolar_Afbnb, assim como a resenha que ela fez de um título obtido no Espaço Lúdico. Obrigado Rayanne, contamos sempre com você. Abraço,



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Oi Alci,
só agora tive tempo de assistir o documentário e escrever a resenha para o blog,conforme me comprometi com vc.Diante mão, peço perdão pela demora e ressalto que para mim é um imenso prazer poder contribuir escrevendo p/ o seu blog. Estou enviando,logo abaixo, a resenha crítica do documentário "Até onde a vista alcança",assim que tiver um tempinho envio a resenha do outro documentário.Espero que vc goste!
Resenha Crítica:
Documentário – “Até onde a vista alcança”
Por Rayanne Colares Pinheiro*

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Ai de MIm com Lorena Nunes e Tom Drummond

A cantora cearense canta maravilhosamente Tom Drummond em Ai de Mim. Amanhã ela estará no BNB Clube no Projeto Cultural.


                                                   Lorena Nunes canta Tom Drummond

Fagner - HOJE - 22/7 - Canal Brasil

Fagner estará hoje, 22/7, às 21:30 hs no Canal Brasil - 66 da Sky - no programa "O Som do Vinil" , apresentado por Charles Gavin. O programa focaliza sempre um disco que foi importante na carreira do artista e no caso de Fagner será o seu primeiro LP: Manera Fru Fru Manera.

Esse disco ainda tem muitos detalhes desconhecidos e talvez seja essa a oportunidade que teremos de esclarecer os mistérios que rondam a gravação do primeiro e antológico disco do artista.
 
 

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Escrita Livre (Porque Ler e Escrever é D+)

Faz algum tempo, uma prima da Carol, a Juliana, apresentou o seu caderno de Escrita Live, desses que são trabalhados nos colégios. É um caderno de 2004. Nesta época, ela tinha 10 anos. É um material riquíssimo, que quase todas as crianças têm e que é pouco explorado pelas crianças e pelos adultos, como forma de incentivar e consolidar a leitura e a escrita.

A proposta do Ser_Encontro à Juliana, que, hoje, é uma linda jovem de 17 anos, muito estudiosa e que quer também ser modelo, foi apresentar o seu caderno, os seus textos, mensagens e desenhos. Vamos também colocar no orkut, na comunidade Carol.

Gostaria de trocar a experiências sobre isso e quem tiver material deste tipo, por favor, entre em contato com a gente. É só comentar no blog ou enviar e-mail para jalci@netbandalarga.com.br

Como estamos na semana de comemoração do aniversário da cachorrinha Nina, trago, hoje, o texto Meu Cachorro Billy.

                                              Meu cachorro Billy

Dia 25 de janeiro de 2002 ganhei um cachorro. Minha irmã queria que o nome dele fosse Jessy e eu queria que o nome dele fosse Billy. Então, tiramos par ou ímpar e eu ganhei.

Levamos ele para casa na caminha que o meu pai comprou para ele. ele era bem pretinho e era um pudou. Era muito fofo.

Quando chegava do colégio, adorava brincar com ele.

Mas certo dia, ele me mordeu e tive que dar ele, foi muito triste.

Juliana Gondim, 10 anos (17/02/2004)

terça-feira, 5 de julho de 2011

Sebos em Fortaleza: eu avisei que ia informar, não foi!

Sabe uma resposta que você deveria ter e na hora não saiu? Há muito tempo havia levantado a relação de sebos em Fortaleza e ficado de visitá-los, para conhecer mesmo. Mas não foi feito. Daí, um colega, que sabe do blog e do nosso interesse no assunto, perguntou sobre os sebos e, é óbvio, deu uma gagueira.

Mas, agora, vamos lá!

A informação sobre os sebos está disponível na internet. Numa pesca, simples, pode-se encontrar várias informações, como essa abaixo.

Sebos são um termo atual para definir o que era chamado antes de "Alfarrábio" ou seja, locais de venda de livros usados.
Atualmente, Sebos vendem não só livros, mas revistas, quadrinhos, CDs, DVDs usados...

Se você tem pouco dinheiro, passar em Sebos pode ser uma boa opção, pois os preços dos livros quase sempre estão mais em conta do que numa livraria.
E na maioria das vezes, o estado de conservação do livro / revista é de bom a excelente. Então, vejamos alguns sebos em Fortaleza...


Taberna Livraria
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Sebo O Geraldo
Rua Vinte e Quatro de Maio, 950 - Centro, Fortaleza - CE, 60020-000 (0xx)85 3226-2557
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Sebo Cantinho do Livro
Rua General Sampaio, 1375 - Benfica, Fortaleza - CE, 60020-031 (0xx)85 3226-2843
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Arte e Ciência
Av 13 de Maio, 2400, Fortaleza - Benfica - CE - (0xx)853283-4422/32314-5223
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Taberna Libraria
Rua Alves Teixeira, 2090, Dionísio Torres - Fortaleza - CE (0xx)85 3224-6579/3261-5871

domingo, 3 de julho de 2011

Música de todo mundo com Tom: é cultura! É cultural!

O blog Ser_Encontro procurou e achou: um blog com histórias e músicas, que você pode ouvir, de Tom Jobim. Nada mais inspirador para quem sabe que Ler e Escrever nunca é D+.



As músicas



quinta-feira, 30 de junho de 2011

Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga

Música arte
                    Arte muito inspira
                                                     Ler e escrever

Então, pesquisando sobre música de todo mundo, não é que se descobre coisas interessantes. Um festival que remete a música colonial brasileira e música antiga. E em sua 22ª edição! Pôxa, quem diria? E acontece entre 17 e 30 de julho, em Juiz de Fora - MG. Isto quer dizer, que é só fazer as malas.

Vejam o que dizem sobre o festival:

"No total, serão oferecidos 48 cursos de instrumentos antigos e modernos, materclass internacional de música antiga e palestras, ministrados por professores de várias partes do país e do exterior. Na programação cultural, estão mais de 30 concertos e apresentações de formações orquestrais, grupos e músicos brasileiros e estrangeiros, todos com entrada franca, em teatros e espaços públicos"


Mais informações
 

domingo, 26 de junho de 2011

Visão do Livro: Descartes - Discurso do Método

Deu uma vontade de ler filosofia ultimamente: Sócrates, Platão, Aristóteles, Descartes. Daí, um pocket pode ser interessante. No livro (pocket), a introdução é de Denis Lerrer Rosenfield. Um destaque na introdução é a visão de Descartes sobre Deus.

Deus

Uma vez que a razão está de posse desse novo princípio (Penso, logo existo), ela passa a examinar as idéias que encontra nela e, dentre essas, destaca-se a idéia de perfeição. Quando dizemos algo como imperfeito, estamos na verdade aplicando a idéia de perfeição sob a forma de falta de alguma coisa, de uma propriedade, que, em sua plenitude, nos daria a idéia de um ser perfeito em seu domínio próprio. Ao demonstrar que a idéia de perfeição não se origina nos sentidos, mas na razão, não sendo resultado de uma construção imaginária, Descartes abre o caminho para uma prova racional da existência de Deus. Perguntando-se sobre a origem dessa idéia, Descartes se depara com o problema de que ela não pode originar-se do nada, pois do nada nada provém; nenhum ser, muito menos o perfeito pode ser dele originário. Da mesma maneira, um ser imperfeito não pode ser a causa da criação de um ser perfeito, pois o menos não pode ser a causa do mais. A idéia de perfeição é uma idéia com a qual nascemos, ela é uma idéia inata. Resta, portanto, a opção de que a idéia de perfeição, não tendo sua origem no nada nem numa criatura por definição imperfeita, tenha sido posta na razão por um ser perfeito. Só um ser sumamente perfeito pode ser causa de si mesmo; quanto às criaturas - seres imperfeitos -, essas não podem se atribuir a existência. Ou seja, uma vez que a razão descobre que a idéia de perfeição não se origina da criatura, torna-se necessário que ela tenha uma origem e essa origem está num ser que é a sua causa. E esse ser não pode, por definição, ser inexistente, pois isto seria equivalente a considerar que um ser perfeito fosse inexistente, o que inviabilizaria a própria idéia de perfeição, pois um ser perfeito inexistente é contraditório.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Visão do Livro: Claro como o dia – Como a certeza da morte mudou minha vida – um último relato

25.06.2011


História real. Eugene O´Kelly, alto executivo da KPMG, 54 anos, recebe notícia de que morrerá em seis meses, de um tumor inoperável. Em pouco mais de três meses morre. Contador metódico decide planejar o resto de sua vida para ter o maior número de “momentos perfeitos” possíveis, como nunca tivera na vida até então. Decide fazer a despedida de todos aqueles que lhe importam imaginando círculos: 1º esposa 2º filhos 3º amigos próximos 4º amigos da vida toda 5º amigos adquiridos na vida profissional 6º pessoas que compartilham experiências ou paixões por isso são amigos que enriqueceram a minha vida e eu a vida deles; começando do 6º para o 1º círculo. Decide ter uma morte o mais consciente, tranqüila e com boa transição para outro plano quanto possível. No decorrer do livro uma passagem importante é quanto à agua. A água como fonte de tranquilidade, meditação e alcance de outro estágio, e como passagem, transição.

No último capítulo, que é escrito pela esposa, reconhece que nem todos podem fazer o que ele fez para ter uma morte serena, por diversos motivos, especialmente, porque no caso dele havia condições financeiras, e demonstra que por mais que a gente tente esquadrinhar as nossas despedidas ainda vivo, no caso de uma morte premente, sempre vai faltar, na relação com alguém, um pouco mais de tempo. Talvez a principal mensagem, que é usual nos livros que retratam essas situações, é que é possível mudarmos a nossa forma de viver para encontrar algo que parece estar próximo, mas que o fazemos distante: os momentos perfeitos. O significado que poderíamos dizer sobre esse momento é concentrar a energia em algo positivo, para você e para os outros, tornando-o absolutamente um dos melhores momentos de sua vida, um dos momentos que você vai se recordar, que vai ficar na sua lembrança para sempre, em qualquer lugar que você esteja.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Retalhos de Conselhos, por ValdirZ

por ValdirZ, em 21.06.2011

Retalhos de Conselhos

Refine sua cesta com virtudes
Acomode mais que amor
Guarde o lugar da dor
Controle as atitudes

Retire dela a vontade
Curve-se no desespero
Tempo é o melhor tempero
Bem-vindo à realidade

Não se pode ter tudo
Liberdade, retalho de escolhas
Pois engula esse absurdo
Salte dessa bolha

A febre do sentimento aprisiona?
Rasgue-a do peito!
E se não tiver jeito, 
Overdose de Dipirona!

terça-feira, 21 de junho de 2011

É cultura, é cultural: Villa-Lobos é, de fato, Especial.

A "arte" de Ler e o Escrever é multidimensional, é provida de vários aspectos, talvez, inatos. A Música é motivador dessa arte, pelo encantamento, diversão, reflexão, engajamento, transformação.

Saudoso da toada do trenzinho caipira, nesta postagem, incentivamos aos usuários a se interessarem pela música de Villa-Lobos.


Museu Villa-Lobos


domingo, 19 de junho de 2011

Música de Pernambuco: é cultura, é cultural!

O blog Ser_Encontro, enquanto promotor da Leitura e da Escrita, compreende que o processo que leva a uma boa leitura e a escrever com prazer é multidimensional, envolvendo vários aspectos, da arte, de outros segmentos. Um desses aspectos, vinculado às Artes é a Música. Música como encantamento, diversão, reflexão, engajamento, transformação.

Nesta postagem, informamos à Comunidade Ser_Encontro sobre o site Música de Pernambuco. É um espaço institucional sobre a música de Pernambuco, sendo possivel a audição de uma música de vários cantores e cantoras, e ter acesso há um pouco da história do artista. Interessante.


http://www.musicadepernambuco.pe.gov.br/

sábado, 18 de junho de 2011

É cultura, é cultural saber das músicas da terra local: música do ceará

O blog Ser_Encontro, enquanto promotor da Leitura e da Escrita, compreende que o processo que leva a uma boa leitura e a escrever com prazer é multidimensional, envolvendo vários aspectos, da arte, de outros segmentos. Um desses aspectos, vinculado às Artes é a Música. Música como encantamento, diversão, reflexão, engajamento, transformação.

Nesta postagem, incentivamos aos usuários a acompanharem o blog Músicas do Ceará. É um espaço de conhecimento da música feita no Ceará, pela audição de vários cantores e cantoras, e também de ter a Agenda do que está acontecendo, em termos de apresentações e projetos. Vale a pena conferir.

Música do Ceará


sexta-feira, 17 de junho de 2011

Tem dias que a gente está com "veia" de poeta

Liberdade

Os pés no chão
Na construção
Do avião
Que vai voar
Do rio ao mar
Alta visão
Do arranha-céu
Liberdade

Ainda que tardia, Liberdade!

(da data que vc imaginar...)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Comentário de Klevelando sobre a crônica "Irmandade"

Comentário de Klevelando, de Fortaleza, Ceará, Brasil.

A história dos gêmeos impressiona mesmo. Mas creio que seja assim mesmo. Havia tanta conexão entre eles que longe um do outro, suas “baterias não se recarregariam”. Sds,

Comentário de Mário Sérgio sobre a crônica "Irmandade"

Comentário de Mário Sérgio, de Fortaleza, Ceará, Brasil.

Mais uma vez, vc é o cara!! Parabéns.


Achei especialmente tocante a frase:


“A gente quer descobrir como externar o carinho latente, o verbo afetuoso largado no inconsciente, o afago fraterno represado.”


Valeu.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Resenhas dos livros "Ouvindo com Vitória" e "Olhando com Ritinha".

A colega Rita Josina encaminhou o texto abaixo, com informações sobre resenhas dos livros "Ouvindo com Vitória" e "Olhando com Ritinha". Não estão no formato padrão, mas têm a boa vontade de contribuir com o processo de promoção da leitura e do compartilhamento. Seja muito bem vinda a sua participação.


Alci, 
Motivada pela crônica diária do blog (hoje), lembrei de enviar as resenhas dos livros que peguei na RCR:



1- Livro "Ouvindo com Vitória" - de Sharlene Serra - coleção Incluir - São luis, 2005


Aborda a história de uma garotinha chamada Vitória, deficiente auditiva, que nos ensina a sua forma de comunicação, o alfabeto em LIBRAS, de forma rimada e divertida. A história de Vitória nos faz aprender que mesmo em silêncio, esses amigos podem se comunicar com a gente e nós podemos expressar nosso carinho por eles, respeitando as diferenças que possam existir, o que essencial para a inclusão.


2 - Livro "Olhando com Ritinha" - de Sharlene Serra - coleção Incluir - São luis, 2005


Aborda a história de uma garotinha chamada Ritinha, deficiente visual, que nos faz entender a sua forma de ver e perceber o mundo à sua volta. Fala dos recursos principais para a sua aprendizagem, apresenta as combinações do BRAILLE, sistema de leitura e escrita tátil. A história de Ritinha nos faz aprender que pelo amor e respeito fica mais fácil  a adaptação, a convivência, acreditando na inclusão, pois "somente o amor faz a gente perceber que ser diferente é normal!".

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Comentário do Klevelando, de Fortaleza, Ceará, Brasil, sobre a crônica "Você sabe a força que tem a música?"

Força grande mesmo. Sem querer a gente volta ao passado por conta de um simples trecho, nem precisa ser a música inteira. Escutou na rua, em um carro de som, rapidamente, e a memória volta na velocidade da luz para o momento atrelado à música. Interessante mesmo. Pena que nem sempre seja para os momentos bons, mas também para os momentos ruins. Aí, o negócio é pedir a Deus: “Quero trazer à memória aquilo que me traz esperança”, outro trecho de música do grupo Diante do Trono e que é muito legal.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Comentário da Simone sobre a crônica "Tem gente que não gosta do centro das cidades".

A colega, poeta, cronista, escritora, Simone Pessoa, de Fortaleza, comenta sobre a crônica "Tem gente que não gosta do centro das cidades".

Estive esse fim de semana em Recife e constatei que eles preservam muito mais que a gente o patrimônio arquitetônico e cultural do centro e de outros equipamentos culturais. Infelizmente, em nosso estado faltam homens e mulheres comprometidos, inclusive materialmente, com o incentivo a cultura da nossa história.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Comentário de Rita Josina sobre a crônica "Você sabe a força da música?"

Atendendo a pedido, posto o comentário da grande colega Rita Josina Feitosa da Silva:

Não é por acaso que existe a musicoterapia. E apreciar uma bela canção é reconhecer um grande dom da natureza. Particularmente relaciono cada momento da minha vida a uma música, entre elas destaco: Don't Let The Sun Go Down On Me (George Michael);A Matter Of Feeling (Duran Duran);My Sweet Lord (George Harrison); Gita (Raul Seixas); O Sal da Terra (Beto Guedes); Meu Mundo e Nada Mais (Guilherme Arantes); Pai (Fábio Júnior), e por ai vai...

As manifestações sobre essa crônica proporcionam a possibilidade de, em breve, apresentarmos essas músicas no blog.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Comentário de Kleber de Oliveira sobre a crônica a força da música.

Dando continuidade à apresentação de comentários sobre a última crônica, de 22 a 28.05.2011, que trata da força da música, postamos o que diz o funcionário do Banco do Nordeste, de Linhares-ES, Kleber de Oliveira.  

Ele fez dois comentários interessantíssimos. Um que mede a sua bondade para com novas iniciativas. E outro, sendo propositivo, e incorporando o conceito da importância da música. Que legal! Valeu Kleber.

Meu grande!
Obrigado por fazer nossa semana iniciar de maneira tão rica!

Estou tentando colocar em prática as sugestões, compartilhando músicas no ambiente de trabalho, no início do dia - a música do dia!

E por que não fazer a mesma coisa? Não é?

Comentário do Adelson sobre a crônica "Você sabe a força que tem a música?"

Continuando a apresentação de comentários sobre a última crônica, que trata da força da música, postamos o que diz o funcionário do Banco do Nordeste, de Fortaleza, Adelson Belchior.  

Ele retrata com singeleza a comunicação musical com a sua filha Sarah.

Grande Alci,

Bela crônica. A minha contribuição é referente às músicas que nós, pais e mães, criam do nada para ninar nossos filhos e filhas. Coincidentemente, ontem, domingo, a Sarah estava muito inquieta, um pouco travessa, e lembrei de uma música que criei quando ela tinha menos de um ano, era mais ou menos assim: “Sarah, Sarinha, papai quer abraçar, Sarah, Sarinha papai quer abraçar, Sarah, Sarinha nhan, nhan, nhan...”. Nisso, ela já se acalmou (acho que ela, hoje com quase cinco, lembrou da música). A música tem “poderes” incríveis.

Adelson, com certeza muitos pais assim como eu e você também tem músicas. Que tal se eles fizessem como você e encaminhassem ao blog suas músicas? O espaço está aberto.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Postagem do comentário de Valdir sobre a crônica "Você sabe a força que tem a música?"

A última crônica, sobre a força da música, levou a algumas considerações de usuários do blog. Pena que não tenham sido diretamente comentadas, mas passo a postar algumas delas.

A primeira postagem é do colega Valdir, funcionário do Banco do Nordeste. Ele se refere inicialmente à mini crônica do dia 24.05.2011, que trata sobre livrarias e depois expressa seu pensamento sobre a crônica.

Pô, cara!! Já li!!

Bacana mesmo essas livrarias modernas! Confesso que sempre que quero adquirir um livro, penso logo nelas... me sinto bem lá! Tão bem ao ponto de não mais ficar satisfeito somente com as livrarias de antigos layouts. É, amigo... é a modernidade chegando em todos os segmentos. E o cheirinho de café!? Ooooorrra! É bom demais!

Aproveitei que estava no blog e li a crônica da semana! Quis comentar, mas não consegui daqui do Banco! Você tem razão sobre o poder da música.

Rapaz, sou tão ciente da força da música que minha vida é marcada por algumas canções que me trazem, sempre que as escuto, maravilhosas recordações.

Em alguns casos, é como se eu voltasse no tempo... chego a sentir o clima e os aromas de determinados momentos se fechar os olhos! Vou dar um exemplo rápido... tínhamos uma casa num condomínio na praia do Icaraí! Tínhamos uma, minha tia tinha outra e outros amigos também... todas no mesmo condomínio. Praticamente todas as casas do lugar pertenciam ao nosso grupo... uma bagunça no Carnaval. Porém, havia uma que não... e especificamente nessa uma, existia uma menina linda chamada Mariana (com a qual cheguei a namorar).

Naquela época, meus primos-amigos e eu, influenciados por uma prima paulista, conhecemos o primeiro álbum (August and Everything After) de uma banda ianque chamada Counting Crows. Essa banda tornou-se nossa favorita até os dias de hoje... tanto que nos denominamos “The Crows” em alusão ao grupo americano. Pois bem... toda vez que escuto algumas músicas (Round Here, Anna Begins, Mr. Jones, A Murder of One, Omaha e Rain King) desse disco lembro daquela época. Lembro do cheiro de madeira da mesa da sala, lembro da intensidade do sol na piscina, lembro das noites de bebedeira ao som de Counting Crows... e lembro da Mariana, é lógico. Lembro de como começou nossa história... uma história bonita, inocente, meio que entre “tapas e beijos”.

E certamente, amigo, sinto saudade daquele tempo!! E que coisa boa viver momentos... ter do que se lembrar, embora com um certo aperto de saudade. Aquele condomínio ainda existe, mas vendemos todas as casas em nosso nome! A Mariana hoje está casada e eu nunca mais soube notícias... já deve ter filhos!

Aaahhh, mas os amigos daquele tempo ainda são os mesmos amigos de hoje! Alguns mais gordos e com menos cabelo, é verdade! Mas estamos sempre juntos nos finais de semana! Aliás... todos eles foram meus padrinhos de casamento! Uma amizade que se solidificou também pela força da Música!!

“Viva La Vida”, já canta a banda inglesa ColdPlay!!

sábado, 23 de abril de 2011

Audioteca Sal e Luz: 2.700 áudios de Livros disponíveis para Cegos

Hoje, 23 de Abril, é o Dia Nacional da Educação de Surdos.

Apesar de ser um dia relacionado a Surdos, geralmente também lembramos os Cegos. Daí, a mensagem de um email, do colega Mário Fraga, pedindo para divulgar o trabalho da Audioteca Sal e Luz é superimportante. Reproduziremos o teor logo abaixo.

A audioteca possui 2.700 livros em áudios que podem ser enviados a pessoas com deficiência visual. O importante é a divulgação. Não é necessário dinheiro, mas DIVULGAÇÃO.

Se você conhece algum cego ou alguém que trabalha com cegos passe a informação. Procure o site  http://www.audioteca.org.br/catalogo.htm e veja os nomes dos livros falados disponiveis.
_______________________________________________________________________
Caros amigos
Venho por meio deste e-mail divulgar o trabalho maravilhoso que é realizado na Audioteca Sal e Luz e corre o risco de acabar.
A Audioteca Sal e Luz é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos,que produz e empresta livros falados (audiolivros).

Mas o que seria isto?
São livros que alcançam cegos e deficientes visuais, (inclusive os com dificuldade de visão pela idade avançada) de forma totalmente gratuita.
Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas
corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.

E agora, você está se perguntando: O que eu tenho a ver com isso?

É simples. Nos ajude divulgando. Se você conhece algum cego ou deficiente visual, fale do nosso trabalho. DIVULGUE!

Para ter acesso ao nosso acervo, basta se associar na nossa sede, que fica situada à Rua Primeiro de Março, 125- Centro. RJ.
Não precisa ser morador do Rio de Janeiro.

A outra opção, foi uma alternativa que se criou face a dificuldade de locomoção dos deficientes na nossa cidade. Eles podem
solicitar o livro pelo telefone, escolhendo o título pelo site, e enviaremos gratuitamente pelos Correios.

A nossa maior preocupação reside no fato que, apesar do governo estar ajudando imensamente, é preciso apresentar resultados. Precisamos atingir um número significativo de associados, que realmente contemplem o trabalho, se não ele irá se extinguir e os deficientes não poderão desfrutar da magia da leitura. Só quem tem o prazer na leitura, sabe dizer que é impossível imaginar o mundo sem os livros...

Ajudem-nos, Divulguem!
Atenciosamente,

Christiane Blume - Audioteca Sal e Luz
Rua Primeiro de Março, 125- 7. Andar
Centro- RJ. CEP 20010-000
Fone:    (21) 2233-8007  (21) 2233-8007   (21) 2233-8007  (21) 2233-8007      (21) 2233-8007  (21) 2233-8007 (21) 2233-8007  (21) 2233-8007

Horário de atendimento: 08 às 16 horas
http://audioteca.org.br/noticias.htm

sexta-feira, 22 de abril de 2011

eBooksbrasil: sensacional, você não pode deixar de ver!

Foi adicionado no blog, na página inicial, no campo "Sites de Livros e outros babados para download gratuito", o link do eBooksbrasil. Colocamos o link dos livros que poderão ser baixados no formato pdf, que compreendemos ser o de maior utilização pelos leitores.

A classificação dos livros na página é por Autor / Obra. É mais um site em que você pode ter acesso a algumas obras interessantes. Boa leitura.

domingo, 17 de abril de 2011

Rita Josina, Presidenta da AFBNB, e duas referências de livros

Quero compartilhar com os amigos do blog duas boas referências:

a) indicação do livro :"1001 livros para ler antes de morrer “ Peter Boxall", confira no link:

http://www.portaldaliteratura.com/livros.php?livro=4048

b) sugestão de agenda: 26/04/2011- Lançamento do livro de Gláucia Lima "Sonho: uma percepção da Verdade", detalhes no link:

http://www.oboe.com.br/arquivos/informe/CC.pdf

sábado, 16 de abril de 2011

Bibliotecantarolar Afbnb: Resenha do CD Gerações, de Kiko Chagas, feita pelo Rodrigo Maia Santos

A resenha do Rodrigo, que mora em Vitória da Conquista, Bahia, Brasil, sobre o CD Gerações, de Kiko Chagas, já está no Bibliotecarol. Parece ser bem interessante o CD. Valeu, Rodrigo. Você disse que faria e fez. Abraço, 
 

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Texto XIII: Quando meu pai fizer 50 anos – 2ª Parte

E, realmente, ninguém esquece nenhum aniversário na família. Bem, não é tanto assim. Não dá para lembrar o aniversário de todo mundo.
O meu avô, para não esquecer, coloca o dia do aniversário dos filhos, netos e pessoas conhecidas, que são muito amigas, como noras, por exemplo, no calendário do ano, aquele que geralmente fica em cima da mesa, na sala.

- É que eu estou com a memória fraca e daí a gente não esquece!

Geralmente, em quase toda família, pelo menos é o que as amigas dizem, sempre tem uma tia, que não precisa ser aquela “que ficou pra titia” - como diz o ditado - que faz o papel de informar sobre os aniversários.

Meu pai, que antigamente não se importava muito em saber os aniversários dos sobrinhos, porque ele só lembra o dos irmãos, sempre recebe uma ligação do meu avô ou dessa tia, informando que num sei quem está fazendo ou vai fazer aniversário.
Isso já é tão certo pra ele que se o meu avô ou minha tia não avisam, não tem jeito, ele dá uma bronca, como se não tivesse nada a ver com o esquecimento.
- Poxa vida, mas por que vocês não me avisaram.
E daí, assim que sabe, ele liga para dar alguma desculpa esfarrapada, dizendo, às vezes, coisas que não aconteceram somente pra que não pensem mal dele por ele ter esquecido a data sem nenhum motivo. É que aniversário é como se fosse uma coisa sagrada, mesmo a gente sabendo que o importante é o relacionamento no dia a dia.
Por isso que em nossa casa, aí é verdade mesmo, ninguém esquece o aniversário um do outro. A gente já sabe a ordem, e assim é mais fácil não esquecer. Além de que meu pai e minha mãe não esquecem de jeito nenhum.
Na verdade, como tem aquela regra dos 12 anos, depois que minhas irmãs passaram dessa idade, o meu aniversário é o mais importante na casa.
E a gente percebe tanto amor dos pais pra realizar o aniversário, que sente uma coisa boa no coração. Parece que eles estão prestes a explodir de emoção de tanta vontade de fazer com que a gente fique feliz. Não importa se passa um pouco do orçamento ou se não vieram todas as pessoas que foram chamadas; não importa se alguém ficou chateado porque não gostou tanto das lembrancinhas ou se o filho da vizinha caiu e machucou um pouco a boca; o que importa é se a filha se divertiu.
Se a felicidade da filha é porque ganhou muitos presentes, não importa. Se a alegria é porque aquele menino que a filha gosta veio à festa, também não importa. Se o contentamento é porque as amigas gostaram e todas vão falar bem da festa no colégio, também não importa.
O melhor retrato de tudo é quando chega o final da festa e já no apartamento, o pai da gente encosta-se ao beiral da porta do nosso quarto e fica olhando, mesmo que por poucos segundos, a gente abrir os presentes, com aquele sorriso largo, estampado no rosto.
Os pais pensam que a gente não percebe, mas a gente vê e sente um pouco o gostinho do que eles estão sentindo. É como se toda a alegria que a gente sente, eles também sentissem. Essa é uma sensação gostosa. Esse sentimento marca fundo o pensamento da gente.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Bibliotecantarolar: Modelo de Resenha de Livro

Veja a resenha elaborada pelo Sr. Waldir Farias Freitas, da AABNB, de Fortaleza, Ceará, Brasil, sobre o livro "Coletânea de artigos publicados na "Revista Maranhense: Artes, Ciências e Letras"".

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Texto XIII: Quando meu pai fizer 50 anos - Introdução

Um aniversário sempre é visto como algo superimportante. É sempre legal também porque é um dia que tem comidas especiais ou pelo menos diferentes de qualquer outro dia. Se for um aniversário para comemorar com a família completa e não só a nossa família, aí é que é legal.
Meu pai sempre gosta de comemorar aniversários. Ele é do tipo que gosta de festa, de ver as pessoas reunidas, conversando. A gente vê que a preparação da festa e até a própria festa dá um trabalho danado, mas ele parece se sentir bem.
Desde que éramos novinhas, todo ano tinha festa na nossa casa ou, então, em algum restaurante ou clube. Algumas vezes era numa dessas casas apropriadas pra festa. Não era Buffet, não. Nestes lugares que começaram a aparecer nos shoppings, por exemplo, onde têm de tudo, inclusive comidas e bebidas, mas, principalmente, brinquedos para as crianças.
Uma festa de aniversário sempre dá um pouco trabalho. Meu pai sempre começa perguntando quantas pessoas a gente vai chamar.
- Você vai chamar todo mundo do colégio? Quantas pessoas do prédio você acha que vão vir? Eu tenho que saber pra fazer os convites!
Geralmente, os convites são feitos pelo meu pai mesmo. Ele é que faz a arte e que imprime. A reserva do salão e tudo que vai ter de estrutura na festa também é com ele: os balões, a decoração, os brinquedos, qual vai ser a comida.  
O tema do convite não, isso é com minha mãe. Minha mãe, por sinal, fica com a parte mais sentimental. Selecionar as fotos pra fazer algum vídeo é com ela. Pensar numa lembrancinha, que é relacionada ao tema, também é da sua responsabilidade. E ir comprar tudo que for necessário, relativo ao que vai dentro do saquinho da lembrancinha, só ela pode fazer. Ela sabe quais são as balas e guloseimas que o pessoal mais novo gosta.
Uma coisa engraçada que tem na minha casa é que festa pra criança já tem data marcada para terminar.
- Vai aproveitando porque depois de 12 anos não tem mais festa, só a de 15 anos.
Mas isso não parece ser verdade porque ano a ano, no dia do aniversário da irmã mais velha, que já tem muito mais de 12 anos, sempre tem alguma coisa. Às vezes, é um juntar só com a família, outras vezes sai para comer pizza com as amigas.
- Eu disse que não vai ter festa, mas lembrar do aniversário, isso tem sim.