E não deixa de ser verdade: quando alguém chama outro por um diminutivo, já está chamando de baixinha. Da mesma forma se usa o aumentativo quando a pessoa é grande: ei! Renatona?
Meu pai sempre diz que quando ele fala pra gente pensar nesta questão de altura é porque todo mundo tem uma curva de crescimento e você pode chegar a uma altura mínima e máxima, e que a gente deveria buscar ficar o mais próximo da altura máxima.
- Você não vai ficar alta minha linda! E não é que ser alta é bom, mas se você tem uma curva em que você pode crescer um pouco mais, fazendo um pouco de exercício e se alimentando bem, por que não?
A irmã mais alta, já está tão alta, que não quer mais crescer. Faz pelo menos um ano que ela malha, mas não quer ficar mais alta, diz que já está numa altura boa, e que cansou de usar sandálias baixas e ficar olhando as pessoas por cima. Definitivamente, não quer crescer mais.
- Olha! Este ano eu não cresci nadinha!
Realmente, ela sempre fez muito exercício. Meu pai diz que desde criança ela já tinha um tipo pra crescer muito. Mas fazia de tudo: corria, pulava, andava de bicicleta, jogava bola direto, fazia futebol de salão na escola, participava das corridas de atletismo nos jogos estudantis, praticava basquete.
De certo modo, ter uma altura na média é bom. Às vezes, a gente vê cada pessoa tão baixa, que logo pensa:
- Ainda bem que já passei dessa altura.
Na verdade, a gente vê umas mulheres bem baixinhas com filhos tão grandes, que não consegue entender. Por um lado é bom, porque quer dizer que ser baixo não atrapalha em nada em ter uma filha que vai “ser normal”. E também não impede da gente encontrar uma cara metade, o que também é muito agradável.
E também a gente vê umas pessoas muito gordas, já passando um pouquinho da conta. Nessas horas, a gente pensa que um pouco de exercício ia ajudar. As crianças, que são ingênuas, não perdoam:
- Tu é gordo?
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