A loja ficava no caminho do colégio para casa. Os três porquinhos da índia que restaram de um lote que já estava havia quase dois meses na pet não agradaram ao pai.
- Eles estão muito crescidos. O melhor é que seja um filhote, de uns dois meses. Vamos ver se a gente consegue em outro lugar.
Ao sair da loja, uma vendedora entregou num papel um telefone e disse que poderia ligar: “eles vendem por um preço bem mais barato do que aqui”.
O pai ligou e no mesmo dia, à noite, foram ter numa casa, numa rua próxima da casa da avó por parte de mãe. Era um lote de esquina, um terreno grande com uma casinha bem ao fundo. Vários cachorros vieram receber os dois. Dava receio, apesar de se avistar algumas crianças brincando na casa. Uma mulher grávida veio ao portão e disse que poderiam entrar. Só depois que um homem segurou um pit bull que estava preso por uma corda e o amarrou a uma corrente foi possível cruzar o trajeto do portão à varanda.
A casa parecia um ninho, por todos os cantos havia cachorros, pequenos e de várias raças. Também havia hamster´s e num quadrado se via um porquinho da índia.
- Este é o único que restou. Talvez, amanhã, a gente receba uma nova ninhada. Foi você que ligou não foi? Se chegar eu ligo para o senhor.
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