Foram visitadas as lojas na Rua Marechal Deodoro, perto da Avenida Duque de Caxias, mas os porquinhos estavam muito feios. Perto da Catedral, numa loja especializada em aves, havia um lote de vários porquinhos, aparentemente não tão velhos. Lá foi comprada uma fêmea. Não era malhada, como se queria, mas tinha duas cores, só que um pouco escuras.
Pela sua aparência e pelo seu jeito meio tímido, porque não se movimentava muito, talvez estranhando a falta dos irmãos, foi chamada de Tiffany. Geralmente quando se compra um bicho e ainda não se colocou o nome, a melhor forma de internalizar o nome na mente e na casa é não deixar de chamá-lo a toda hora. Era Tiffany pra cá, Tiffany pra lá, enfim, em pouco tempo todos a estavam chamando pelo nome.
Aparentemente a Tiffany havia se adaptado e até porque era muito bem tratada, inclusive com cenoura e pepino – os porquinhos gostam muito – se esperava que ela começasse a interagir mais.
Mas de uma hora para outra, ela começou a ficar estranha, já não se alimentava direito, as fezes estavam estranhas, o seu pêlo não tinha o mesmo reflexo de antes.
- Pai, a Tiffany está cagando sangue. Eu acho que ela vai morrer.
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