Tudo bem, nem sempre a gente é certinha e faz o que as pessoas esperam, mas também não é errado não fazer. Não dá, por exemplo, pra todo dia ficar dividindo o lanche com aquela menina. Poxa, um dia ela tem que cooperar também, não é!? É só vem a mim o vosso reino!?
Também não dá pra ser meio ingênua e, talvez, fraquinha ou boazinha, sempre. Por exemplo, não dá pra agüentar aquele menino sem educação passar pela gente, empurrando e pisando no pé da gente, sem ao menos pedir desculpas ou mesmo pedindo, ele não se tocar.
- Pô, cara vê se olha por onde tu andas, meu!? Não tá vendo o meu pé!?
- Mas eu pedi desculpas!
- E daí, vai ficar fazendo sempre é? Se toca!
Às vezes, a gente faz isso e fica meio com remorso. Outras vezes, a gente queria dizer mesmo e quando faz parece que descarrega um peso enorme das costas.
Na primeira situação parece que fica uma energia indo e voltando, como se fosse algo ruim que fica no nosso estômago, embrulhando. Na outra situação não. Parece que a energia foi descarregada e outra já alimentou a gente de novo, deixando a gente mais vivo.
Nessas horas, se a gente parar pra pensar, a gente vê que tem várias formas de energia em cada situação pela qual a gente passa. E talvez a gente possa até pensar que há uma troca de energias ou um movimento de energias, nesses momentos.
De qualquer forma, parece que quando a gente faz um favor para uma amiga da nossa turma, da nossa turma mesmo, é tão natural e tão gostoso que a energia se multiplica, fazendo a gente ficar mais amiga ainda. E até parece que quando isso acontece, a gente percebe que tem energia pra trocar com todo mundo, o mundo fica mais azul. Cria-se uma onda de energia e troca de favores ao redor da gente.
Pode até ser besteira, e talvez nem todo mundo perceba, mas que é legal essa sensação, isto é.
- D. Sandra, como a senhora veio me deixar hoje, já que meu pai tá viajando, eu vou comprar com meu dinheiro uma coisa que a senhora gosta muito: um churro...mas quando chegar em casa a senhora me dá o dinheiro, de volta tá!?
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