E quando chega alguém que todo mundo logo tem simpatia, que é uma pessoa extrovertida ou que já é conhecida por várias pessoas no colégio, aí tem uma disputa pela amizade dela entre os grupos. Todo mundo fica paparicando e puxando para ser mais uma integrante e, é claro, não deixa que outros grupos se aproximem da pessoa.
Mas isso não é uma coisa tão ruim, faz parte das coisas do colégio, e é encarada com tranqüilidade. Muitas das pessoas a gente conhece há muito tempo, por isso se sabe conviver nesse esquema.
No grupo de vez em quando tem uma briga, alguém fica meio chateada com alguma coisa que foi dita. E a melhor forma de resolver é conversar com a pessoa. Às vezes, antes de conversar com a pessoa a gente conversa com os que estão próximos. Sempre tem os recados: ela mandou te dizer que não gostou do que você fez; ela falou para num sei quem que você não gosta mais dela.
Normalmente, tudo se resolve quando se é um grupo em que as pessoas se gostam e que a ligação é grande. Mesmo que por alguns dias a gente não se fale do mesmo jeito, aos poucos a gente vai se aproximando, vai conversando e daí, quase sem se perceber já está tudo normal.
Outras vezes, não. Separa-se mesmo, e a gente não quer mais nem saber da pessoa. Geralmente, aquela pessoa entrou no grupo, mas não combinava mesmo. Meu pai quase sempre acerta sobre isso:
- Aquela menina está com vocês, mas não parece da sua turma!
Mesmo que alguns digam que a gente vive mudando de grupo, inclusive, com gente tipo forçando a barra para que um ou outro vá para o seu grupo, oferecendo pastel e outras coisas na hora do lanche ou depois da aula, no final sempre tem um grupo. Daqueles que o seu pai depois que te pega, olha pela janela do carro e dá um oi e a sua colega responde: tchau, tio.
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