Durante muito tempo, pediu ao pai que lhe desse um cachorro. Ele sempre dizia que ia pensar, e não comprava o bichinho. Muitas vezes, ele consultava a mãe e as irmãs, e elas não aceitavam. Elas diziam que um cachorro ia dar muito trabalho e que ninguém na casa ia cuidar dele direito, e que ia ficar para o pai e a secretária limparem as sujeiras do animal.
Lá embaixo, no prédio, quase todos os finais de semana, sempre tem alguém brincando com seu bichinho de estimação. A vizinha já teve um gato, e agora tem um cachorro. Os tios em Brasília também têm cachorros. Um dos tios tem um cachorro bem pequeninho e já bem velho chamado “Nala”. Já o outro tio tem vários cachorros, de várias raças, pequenos e grandes, e convivem numa casa grande, com bastante espaço no quintal.
Tem pessoas que têm medo de cachorro, que não podem ficar num elevador com um cachorro, mesmo que ele esteja nos braços do dono, que ficam meio com medo. Meio com medo porque têm vontade de pegar no bicho, fazer um carinho, mas parece que não conseguem, é uma sensação de insegurança, por achar que eles podem morder.
De tanto falar com o pai, convenceu-o a comprar senão um cachorro um “hamster”. Estava tudo quase certo na casa. O pessoal ficou ainda meio estressado, mas tudo estava resolvido. No dia da compra, já na loja, o pai desconversou, e decidiu comprar um porquinho da índia.
- É muito melhor do que um hamster, é muito mais legal, é maior e não parece um rato!
Nenhum comentário:
Postar um comentário