Já pensou você estudar desde o infantil V no mesmo colégio e ao longo dos anos você acompanhar aquelas pessoas que desde novinhas convivem com você e que vão crescendo e mostrando a sua cara?
É muita coisa que você vê. E parece que é assim em todo colégio. Conversando com as primas elas contam que é mais ou menos do mesmo jeito. Sempre tem uns grupinhos, aqueles que são mais riquinhos, os mais bagunceiros, os calados, os que só tiram notas altas, os chorões, os que são os queridinhos dos professores e diretores.
Não adianta os professores usarem do expediente de troca-troca de lugares ou então fazer a equipe sentar junto porque a gente dá um jeitinho de manter o grupo. Na hora do recreio a gente tá junto, na saída da escola a gente tá junto. Se for para um passeio a gente não se desgruda. É como se fosse um acordo. E existe ciúme de uma pela outra. Se alguém do grupo não seguir a regra, pode até ser chamada a atenção e ameaçada de não ficar mais no grupo.
Pra entrar também não é muito fácil. Se alguém chegar novo no colégio ou na turma e não for muito agradável, que quer dizer, alguém que não agrade de primeira por um motivo besta qualquer, às vezes só porque é novato, pode ter dificuldade de entrar no grupo.
Meu pai que acompanha tudo e percebe essas coisas, sempre dá um conselho, que passa de filha a filha, numa ladainha:
- Não fique presa somente no seu grupinho! Converse com todas as pessoas, corresponda às atenções. Não se deixe manipular, isto é, não deixe que ninguém te controle. Você manda em você.
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